Quando precisamos repensar a nossa humanidade: “Mas você, irmã, você nunca mais vai voltar”

Um relato-denúncia de partir o coração – mas capaz, também, de reconstruí-lo e transformá-lo

Compartilhamos a seguir uma história de partir o coração – mas capaz, também, de reconstruí-lo e transformá-lo com base nas reflexões cruciais que suscita sobre as nossas atitudes para com o próximo.

É um relato postado no Facebook, neste último dia 31 de janeiro, por uma jovem chamada Mayara Rodrigues, da cidade fluminense de Campos dos Goytacazes. No relato, que rapidamente se tornou viral, ela conta a história de Amanda, sua irmã. Nossa irmã.

Nossa irmã Amanda morreu no hospital, aos 19 anos, depois de passar por uma cirurgia bariátrica onze dias antes. O caso envolve a contestação, por parte da família, do laudo da morte da jovem, bem como uma denúncia de negligência que ainda está sendo apurada. Para além dos devidos esclarecimentos a respeito da causa da morte de Amanda, o que também exige a nossa atenção é o conjunto de atitudes que levaram a vida desta jovem a se transformar num sofrimento desumano desde a infância, por conta de valores e atitudes sociais que precisam, urgentemente, ser revisados.

Como católicos, nós somos obrigados pelo mandamento do amor ao próximo, promulgado pelo Cristo a quem dizemos seguir, a não ficar de modo algum indiferentes à desfiguração da humanidade que leva a tantos e tão frequentes extremos, como o que é narrado neste relato repleto de exemplos graves de falta de amor. Aliás, falando no mandamento do amor ao próximo: o nome “Amanda”, em latim, significa, nada menos, “Aquela que deve ser amada”… E Amanda foi amada, certamente. E muito! Mas não por todos. E isto não pode ser visto com normalidade por nenhum cristão.

O relato de Mayara Rodrigues pode ser lido na íntegra em seu perfil no Facebook. A seguir, compartilhamos excertos que nos convocam à reflexão e ao exame de consciência.

 

Fonte: Aleteia

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