“A Ajuda à Igreja que Sofre dá a possibilidade de você, com os pastores ou com os reis, levar os teus dons ao presépio.”
Durante quase 50 anos o padre Werenfried escreveu a primeira página do boletim da Ajuda à Igreja que Sofre, muitas das vezes escreveu a mão. Sempre pedindo aos generosos corações e, como sabemos, tinha muito exito. Fez dos seus leitores aliados na luta contra o sofrimento no mundo, em samaritanos caridosos, que lhe ajudariam a enxugar as lágrimas de Deus. Padre Werenfried sublinhava sempre que os donativos não eram o mais importante, mas sim o amor daqueles que se reconheciam no Cristo necessitado. Ele gostava particularmente da história do Natal, enxergando ela nos incontáveis refugiados, pobres e indigentes, mas sobretudo nas milhares de crianças nascidas em deploraveis moradias. E escreveu:
“É necessária uma ajuda imediata para uma jovem família de um carpinteiro sem-abrigo. Perseguida por razões políticas, fugiu para o estangeiro. Nao tem um quarto, não tem berço, não tem luz. Não há trabalho. A mulher está esgotada com o cansaço da fuga. A criança não tem onde encostar a sua cabecinha. Esta família – também chamada Sagrada Família – que originalmente fugiu para o Egito, vive hoje [em diversos países]. É uma família de milhões de pessoas. A criança é o filho de Deus e aguarda o seu amor…”
Padre Werenfried enfatiza que “a Ajuda à Igreja que Sofre dá a possibilidade de você, com os pastores ou com os reis, levar os teus dons ao presépio. Não pense apenas em si mesmo, mas cubra a criança que chora com o calor dos teus bens. Então irá partilhar da sua paz”, e finaliza com uma novidade bem irônica, mas verdadeira: “Sabe a Sagrada Família?! Ela tem um conta aberta na AIS!”
Que neste natal você possa se lembrar que há muito mais que uma bela ceia e encontro de família e amigos, há, sobretudo, um Deus que quer nascer. Nascer não mais num estábulo frio e pouco acolhedor, mas nascer em corações dispostos a fazer o bem!
Fonte: AIS