Pe. Zezinho: o que ocorre quando a Igreja chama alguém de santo

“A Igreja Católica não cria santos nem os faz. Quem decide isto é Deus e o próprio santo ou santa que ouviu o chamado”

Em sua página no Facebook, por ocasião da canonização de Santa Dulce dos Pobres neste último domingo, dia 13 de outubro, o pe. Zezinho compartilhou um comentário sobre o que significa, na prática, alguém ser declarado santo pela Igreja:

QUANDO A IGREJA CHAMA ALGUÉM DE SANTO
Pe Zezinho scj

A Igreja Católica não cria santos nem os faz. Quem decide isto é Deus e o próprio santo ou santa que ouviu o chamado, acreditou e praticou. Foi o próprio Jesus que, falando sobre Sua mãe Maria, respondeu ao louvor de uma fiel que elogiava o ventre que o carregou.

Jesus disse àquela senhora que sua mãe era bendita não apenas por ser o ventre que O portou, mas porque ouviu o chamado e pôs em prática o que ela ouviu! Segundo Jesus, Sua mãe teve méritos porque correspondeu!

Santo católico é isso. E também os santos não católicos são isso! Viveram pelos outros e traduziram em atitudes de caridade o seu amor por Deus.

A Igreja os põe no Catálogo dos Santos. Cânon em grego é medida. No conceito da nossa Igreja, foram medidos, provados, suas virtudes examinadas e milhares de pessoas testemunharam que de fato eles seguiram Jesus e viveram para os outros sem vaidade nem vanglórias. Nunca fizeram propaganda de si mesmos.

A lista dos beatos e santos passa de 11 mil católicos assim declarados.

Portanto, a Igreja não inventa nem fabrica santos e santas. Apenas declara que estes católicos e católicas viveram a mensagem de Jesus com profundidade. São testemunhas de que o Evangelho funciona! Deus transforma corações!

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