Papa Francisco

    Neste final de semana a Igreja celebra a Festa dos apóstolos Pedro e Paulo. Festa da unidade na figura de Pedro, atualmente sucedido pelo Papa Francisco, e da missão, representada por Paulo, o grande missionário citado pelo livro bíblico dos Atos dos Apóstolos. Portanto, é a Festa do dia 29 de junho, transferida para domingo, possibilitando a participação dos fieis na Celebração Litúrgica festiva.
    Esses dois apóstolos foram martirizados na cidade de Roma, onde estão sepultados em Basílicas diferentes. Eles são proclamados como colunas firmes de sustentação da Igreja de Jesus Cristo. Pedro representando a Instituição, lembrando as palavras de Cristo a ele: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-la” (Mt 16,18).
    Paulo lembra a identidade da Igreja, a ação missionária proclamada com toda sabedoria pelo Papa Francisco. Uma Igreja que quer estar sempre em saída, que vai ao encontro das pessoas para defesa de sua dignidade. Paulo foi um apóstolo de fibra, de fidelidade. Sua liderança convencia pela coerência e responsabilidade no trato com as pessoas e no compromisso com o bem das comunidades.
    O Papa Francisco tem feito esforço em alertar a Igreja sobre sua verdadeira missão. Mesmo em novos tempos, distantes da Igreja dos apóstolos, seu papel não pode ser diferente de sua origem. A solidez vivida pelas primeiras comunidades cristãs deu sustentação no enfrentamento das perseguições daquele tempo, produzindo um número grande de santos mártires, derramando o sangue por Cristo.
    O Papa continua sendo o guardião firme da universalidade da Igreja, tendo que enfrentar corajosamente os embates da tradição e da secularidade da cultura moderna. Seu modo de ser desafia critérios petrificados no rolar dos séculos. Faz isso com coragem e muita determinação, a ponto de incomodar setores pouco abertos às modalidades da ação do Espírito Santo nos novos tempos.
    No meio de tamanha fertilidade e diversidade do terceiro milênio, cabe ao Papa Francisco construir a unidade querida por Jesus Cristo. A missão é difícil, mas que ele possa dizer como Paulo no fim de sua vida: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (II Tm 4,7). É uma afirmação que comprova a fidelidade no exercício da missão, como Cristo, o bom pastor.

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