Vatican News
Da guerra civil no Sudão, os pensamentos de Francisco, depois do Angelus deste domingo, 12 de novembro, se dirigem ao Oriente Médio, onde está em curso um conflito sangrento. “Diariamente”, diz o Papa, “meus pensamentos se voltam para a situação gravíssima em Israel e na Palestina”.
“Estou próximo de todos aqueles que sofrem, palestinos e israelenses. Eu os abraço neste momento de escuridão. E rezo muito por eles. Que as armas parem, elas nunca trarão paz, e que o conflito não se amplie! Chega! Chega irmãos! Chega!”
Assistência a Gaza e a libertação de reféns
E, mais uma vez, as palavras sinceras do Pontífice se referem às condições na Faixa de Gaza. Seu apelo é para a sacralidade da vida humana, sem distinção.
“Em Gaza, os feridos devem ser socorridos imediatamente, os civis devem ser protegidos e mais ajuda humanitária deve ser levada a essa população exausta. Libertem os reféns, entre os quais há muitos idosos e crianças. Todo ser humano, seja cristão, judeu, muçulmano, de qualquer povo ou religião, todo ser humano é sagrado, é precioso aos olhos de Deus e tem o direito de viver em paz. Não percamos a esperança: oremos e trabalhemos incansavelmente para que o senso de humanidade prevaleça sobre a dureza dos corações.”
Gaza, o hospital Shifa foi completamente destruído
Ainda hoje, 12 de novembro, o exército israelense garantiu um corredor humanitário de sete horas para a população palestina que deseja se deslocar do norte para o sul da Faixa. O porta-voz militar Avichai Adraee disponibilizou essa informação através da rede social “X” em árabe. Enquanto isso, “o prédio de dois andares da ala de doenças cardíacas do hospital Shifa, em Gaza, foi completamente destruído por um ataque aéreo”, disse o vice-ministro da Saúde, Youssef Abou Rich, à agência de notícias Afp, culpando o exército israelense pelo ataque. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP) relatou “um número significativo de mortos e feridos” em um “bombardeio” à sua sede na Cidade de Gaza, evacuada por seus funcionários e agora ocupada por centenas de palestinos desalojados. Um jovem palestino foi morto no vilarejo de Burqa (perto de Nablus, Cisjordânia). O caso foi relatado pela agência de notícias Wafa.