O Natal acontece sempre no dia 25 de dezembro, foi assim estabelecido pela Igreja, pois os Evangelhos não recordam o dia do nascimento do Salvador. A Igreja apresentou, sempre, o Messias, que viveu sua missão, dando a vida por nós, quis lembrar-nos que Ele também nasceu, aliás, como prometido. Por isso, se estabeleceu uma data: 25/12. Nesse dia, os romanos festejavam o dia do rei sol. Mas a luz verdadeira é Cristo. Ele afirmou: “Eu sou a luz do mundo”. Então, a Igreja cristianizou a data do dia 25, apresentando o verdadeiro sol do mundo: Cristo. Aliás, nesses dias que seguem ao Natal, nós deveríamos recordar, de modo especial, que também nós, somos luz do mundo. (Mt 4, 14).
O Natal não deve ser apenas uma data, um dia. É uma nova era que começa. Um novo ideal, um novo reino. Nós somos seus membros, aliás, somos os construtores deste reino: o Reino de Deus. É fácil cantar “noite feliz”, mas o cristianismo não é apenas uma canção, mas uma grande missão.
Os apóstolos, os discípulos de ontem e de hoje, não tem vida fácil, como não a teve o Mestre ontem. A fidelidade tem seu custo. Por isso, surgiram tantos mártires. O primeiro, no calendário, foi santo Estevão. É o protomártir da Igreja. Seguem-no, João evangelista e os santos inocentes: estes foram mortos, por causa de Cristo, pelo feroz e sanguinário Herodes.
Na oitava do Natal vemos apresentada, também, a figura ímpar: Santa Maria, a Mãe de Deus. Ela foi escolhida pelo Pai, para tornar-se a Mãe do Filho Redentor, agraciada, de modo especial, pelo Espírito Santo. Portanto, pela Santíssima Trindade. Por isso, não sem razão, a Igreja a venera tanto. É questão de justiça e de gratidão.
Portanto, em toda a oitava, a Igreja nos apresenta os que cursaram a escola do Mestre: Jesus. Seguiram-no. São modelos para nós. Felizes os que, isso entendem e os imitam na vivência da missão, pois abraçaram o projeto de Jesus.
