O valor da oração persistente!

    A Palavra de Deus do 29º. Domingo do Tempo Comum nos apresenta convida-nos a manter com Deus uma relação estreita, uma comunhão íntima, um diálogo insistente: só dessa forma será possível ao crente aceitar os projetos de Deus, compreender os seus silêncios, respeitar os seus ritmos, acreditar no seu amor. A liturgia hodierna nos convida a refletir sobre o valor da oração. Jesus ensina que é preciso orar sempre, com perseverança e confiança filial, sem jamais desistir. A oração é o meio pelo qual nós estabelecemos diálogo com Deus. Vamos rezar, dentro do Ano Jubilar Missionário, em prol dos missionários e missionárias, particularmente os que se encontram enfrentando as mais desafiadoras realidades para anunciar a Boa Nova de Jesus!

    A primeira leitura(Ex 17,8-13) dá a entender que Deus intervém no mundo e salva o seu Povo servindo-Se, muitas vezes, da ação do homem; mas, para que o homem possa ganhar as duras batalhas da existência, ele tem que contar com a ajuda e a força de Deus… Ora, essa ajuda e essa força brotam da oração, do diálogo com Deus. As mãos de Moisés levantadas, sinal de oração perseverante, obtêm de Deus a vitória para Israel na batalha contra os amalecitas.

    O Evangelho(Lc 18,1-8) sugere que Deus não está ausente nem fica insensível diante do sofrimento do seu Povo… Os cristãos devem descobrir que Deus os ama e que tem um projeto de salvação para todos os homens; e essa descoberta só se pode fazer através da oração, de um diálogo contínuo e perseverante com Deus. São Lucas toca no tema da oração insistente. Por meio de uma parábola, ensina aos discípulos “a necessidade de rezar sempre e nunca desistir”. Em uma cidade, havia um juiz ateu, desonesto e injusto. Havia ali, também, uma viúva que procurava por justiça. O juiz se recusou por muito tempo a atende-la. Por fim, temendo ser agredido, fez-lhe justiça! Ora, se até um juiz corrupto, diante da insistência, cedeu ao pedido da pobre viúva, não será Deus quem negará sua justiça aos seus eleitos.

    Os eleitos de Deus são os cristãos que esperando a volta gloriosa de Jesus, o Filho do Homem, rezam insistentemente. Diante da “demora” da Parusia, o cristão fiel, em vez de desanimar frente às injustiças e perseguições, reza confiante “dia e noite”, para que o Senhor lhe faça justiça!

    A segunda leitura(2Tm 3,14-4,2), sem se referir diretamente ao tema da relação do batizado com Deus, apresenta uma outra fonte privilegiada de encontro entre Deus e o homem: a Escritura Sagrada… Sendo a Palavra com que Deus indica aos homens o caminho da vida plena, ela deve assumir um lugar preponderante na experiência cristã. São Paulo exorta a Timóteo e a nós todos a insistir no conhecimento e na proclamação da Palavra de Deus. Diante da expectativa da manifestação gloriosa do Cristo, a nossa missão enquanto o “Senhor não vem” é, a partir da Escritura, ensinar, argumentar, aconselhar, corrigir, formar para a justiça e para o bem.

    Neste domingo pensemos na qualidade de nossas orações. É oportuno meditarmos sobre a concepção que temos de Deus. Há quem insista em um Deus punitivo, de dedo em riste, pronto para nos condenar. Quando fazermos a experiência de sua misericórdia por nós, não desistimos mesmo em face das situações mais difíceis, porque levamos em nós a força da esperança cristã que nunca esmorece.

             Deus é que é sempre poderoso e amoroso. O poder amoroso de Deus deve pautar a nossa vida à semelhança da viúva, nossas orações e atitudes sejam contundentes, para que a justiça aconteça e o bem se realize.

             O Papa Francisco sempre pede que rezemos por ele. Hoje sou eu que peço, como o Papa, que você que me lê reze por mim! Rezemos, sem cessar e sempre! Rezar sempre resolve tudo!

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Please enter your comment!
    Please enter your name here