Um estudo realizado com 482 pessoas nos Estados Unidos analisou as interações das crianças com as suas mães
Um estudo realizado com 482 pessoas nos Estados Unidos analisou as interações das crianças com as suas mães durante os primeiros oito meses de vida. Ao fim de cada sessão, os pesquisadores avaliavam como a mãe tinha agido e como a criança tinha respondido. Depois, classificavam as respostas, que iam de “negativo” “extravagante”.
Nos oitos meses de avaliação, uma em cada 10 interações se caracterizaram pelo baixo nível de afeto materno para com o bebê.
A maioria dos casos (85%) apresentou níveis normais de afeto em 6% houve níveis muito altos de afeto da mãe para com o filho.
Quando os especialistas analisaram elementos específicos, observaram que as crianças que tinham recebido mais afeto materno durante aquele período tiveram níveis mais baixos de ansiedade, hostilidade e angústia em geral.
Eles detectaram também que houve uma diferença de sete pontos nos níveis de ansiedade entre as crianças cujas mães tinha mostrado níveis baixos ou normais de afeto e aquelas cujas progenitores tinham apresentado níveis altos. Além disso, detectaram uma diferença de três pontos nos níveis de hostilidade e de cinco pontos no total de pontuações referentes ao mal-estar geral.
O que o experimento mostra é que “quanto maior o calor da mãe, menor será o mal-estar dos adultos”. É evidente que as experiências de vida muito precoces podem influenciar na saúde da pessoa adulta e “os níveis altos de afeto maternal podem facilitar vínculos seguros”.
O carinho de mãe para filho não só ameniza a angústia, mas também interfere no desenvolvimento das habilidades sociais da criança e na sua capacidade de enfrentar com sucesso determinadas situações durante a idade adulta.