Novo bispo auxiliar: Dom Célio da Silveira Calixto Filho

    O Santo Padre o Papa Francisco, atendendo à nossa solicitude pastoral como Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, nomeou no dia de hoje, dia 27 de maio de 2020, como nosso Bispo Auxiliar, o Reverendo Cônego Célio da Silveira Calixto Filho, Pároco de Nossa Senhora de Fátima, em nossa Arquidiocese, ao mesmo tempo nomeando-o Bispo titular de Ségia. É uma alegria imensa que a Igreja reconheça o valor de um presbítero de nosso Presbitério para nos auxiliar na tarefa importante de anunciar o Evangelho na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.

             Monsenhor Célio é nascido em 8 de maio de 1973, em Passos, Diocese de Guaxupé, Estado de Minas Gerais. Antes de iniciar o seu percurso formativo para o sacerdócio, Monsenhor Célio estudou Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Depois iniciou os seus estudos em Filosofia na Faculdade de Filosofia “João Paulo II” do Rio de Janeiro (1998-2001). Especializou-se em História de Filosofia pela Faculdade de São Bento, no Rio de Janeiro. Obteve a Licença em Teologia pela Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2014). É Doutor em Liturgia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

             Foi ordenado presbítero em 28 de setembro de 2002 e incardinado nesta Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, na qual exerceu os seguintes ministérios: Vigário Paroquial da Paróquia São José; Vigário Forâneo da 2ª. Forania do Vicariato Leopoldina; Diretor Espiritual do Seminário Arquidiocesano São José.  É membro efetivo do Cabido da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro e Secretário do Colendo Cabido Arquidiocesano. Atualmente é Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Tomaz Coelho, no Vicariato Episcopal Suburbano.

             Monsenhor Célio é nomeado bispo em um momento de mudança de paradigma com o COVID – 19. Caberá a ele como nosso novo colaborador, como Bispo Auxiliar ser uma manifestação do amor de Deus, no exercício de seu ministério, considerando que evangelização tem como ponto de partida fundamental: estar presente. É impossível semear o Evangelho, sem este primeiro elemento: estar presente, tocar a realidade. Só tocando a realidade podemos ouvir Deus que nos fala. Por isso é significativo que um professor de Liturgia, com Doutorado em Liturgia, agora devera confrontar respostas práticas para o questionamento da realidade eclesial multifacetada em que vivemos: encontrar tempo e disposição para anunciar o Evangelho, testemunhando-o particularmente na celebração dos sacramentos e sacramentais, como dispensador dos mistérios sagrados, sendo um bispo servidor, que vá ao encontro das periferias existenciais dedicando-se ao Senhor, aqui no meio das pessoas, como dedicou-se um tempo na formação das novas gerações sacerdotais e também agora do povo de Deus, bem como como Pároco de uma realidade pastoral viva que é a sua Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.

             O segredo de uma vida episcopal madura e frutuosa é que o Monsenhor Célio foi considerado, pela observação de nossa avaliação de seu ministério presbiteral, como um homem dotado de autoridade, cultura, experiência pastoral e espiritual capaz de dialogar com várias realidades e lugares, contudo deixando sempre espaço para a multiplicidade de dons que o Espírito Santo semeou em seu frutuoso ministério presbiteral, que, esperamos com a graça de Deus o faça um bispo que vá “ao encontro das ovelhas”.

    O Papa Francisco não cansa de traçar o perfil do Bispo: «Falemos, pois, do bispo como administrador de Deus: a definição que dá do bispo é “administrador de Deus”, não dos bens, do poder, dos grupinhos, não: de Deus». Por este motivo, afirmou o Papa, o bispo «deve corrigir-se sempre a si mesmo e interrogar-se: “Sou administrador de Deus ou um especulador?”». Dado que «o bispo é administrador de Deus, deve ser irrepreensível: este foi o mesmo pedido que Deus fez a Abraão: “Caminha na minha presença e sê irrepreensível”. Esta é a palavra fundamental, de um chefe». … «Como deve ser o bispo?», questionou-se então o Papa. E a sua resposta foi: «Hospitaleiro — dar hospitalidade — amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, fiel à palavra fidedigna que lhe foi ensinada». E «todas estas virtudes “para ser capaz de exortar com a sua sã doutrina e de rejeitar os seus opositores”», como escreve São Paulo a Tito. «Assim é o bispo, este é o perfil do bispo», insistiu o Pontífice… Porque «esta não é uma novidade pós-conciliar, mas desde o início, quando a Igreja se deu conta de que se devia organizar com bispos deste tipo».” http://www.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2018/documents/papa-francesco-cotidie_20181112_como-deve-ser-o-bispo.html, último acesso em 25 de maio de 2020”.

    Caro Mons. Célio: seja bem-vindo a essa nova missão em nossa Arquidiocese! Tenho certeza de que Vossa Excelência será um Bispo que gastará o seu tempo em favor da santificação do povo de Deus e da animação pastoral da vida do clero e dos religiosos. Por isso, diante de Deus espero que Monsenhor Célio continue sendo o mesmo presbítero discreto, santo, amigo dos pobres, de vida humilde, próximo dos presbíteros, e que tenha consciência do que conta diante de Deus é a humildade e o serviço generoso, permanente em favor do anúncio do Evangelho. Não tenha medo de viver o seu Episcopado com o coração e ação abertas para o Redentor! Amém!

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