“Nós lamentamos as nossas irmãs, mas a morte não é o fim”, dizem freiras do Equador

Testemunho das “Servas do Lar da Mãe” de Playa Prieta que perderam cinco freiras no terrível terremoto

Continuam a chegar notícias confusas dos meios de comunicação sobre o terrível terremoto acontecido no último dia 16 de abril no Equador. Em especial sobre o número de vítimas, entre as quais também uma religiosa e cinco postulantes da comunidade das irmãs “Siervas del Hogar de la Madre – Servas do Lar da Mãe” de Playa Prieta.

A este respeito, Irmã Beatriz Liaño, diretora da sala de imprensa da ordem, divulgou um comunicado para esclarecer a situação que vivem as suas comunidades e como estas foram atingidas pelo terrível terremoto que assolou o país.

“Nós, Servas do Lar da Mãe, temos três comunidades no Equador. Uma em Guayaquil e duas na província de Manabi, na cidade de Chone e Playa Prieta. Essa última foi precisamente a mais afetada pelo terremoto”, diz o comunicado.

Precisamente em Playa Prieta “as nossas irmãs gerenciam a Escola “Sagrada Família”, que dá formação humana e religiosa a mais de quatrocentos jovens do lugar. A casa das irmãs estava no segundo andar de um dos edifícios incluídos nas instalações da escola. No momento do terremoto, às 18h58 (hora do Equador), no interior do edifício haviam quatro freiras professas da comunidade”.

Após o terremoto todas as religiosas e postulantes de Playa Prieta ficaram sob os escombros. Uma religiosa e cinco postulantes perderam a vida.

“Como irmãs que realmente amam o Senhor, nós lamentamos a perda de nossas irmãs, mas a fé nos assegura que “a morte não é o fim”, afirma a nota.

Por fim, conclui a nota, “aproveitamos a oportunidade que nos oferecem estas linhas para agradecer as muitas manifestações de afeto que estamos recebendo”, e solicitam que “rezem por nós, para que sejamos verdadeiramente aquilo que devemos ser e vivamos com plenitude a nossa vocação de “Esposas do Crucificado”.

Fonte: Zenit

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