Vatican News
Na segunda-feira, 7 de março, a Cidade do Vaticano se tornará um ponto de “coleta extraordinária de alimentos e remédios para a população da Ucrânia martirizada pela guerra”. Um sinal novo e concreto da ajuda e da proximidade do Papa e da Santa Sé aos que estão sofrendo.
A iniciativa é promovida pela Esmolaria Apostólica que, num comunicado, afirma que do meio-dia às 15h de segunda-feira, alimentos e medicamentos podem ser levados diretamente pelos funcionários do Vaticano para a praça em frente ao Prédio do Governatorato. Ali, tudo será colocado em vans do Vaticano. Depois, o material será enviado “imediatamente para a Ucrânia através da Basílica de Santa Sofia, ponto de referência dos ucranianos em Roma”.
Na quarta-feira (02/03), o esmoleiro do Papa, cardeal Konrad Krajewski, levou ao ponto de coleta na Basílica de Santa Sofia, medicamentos salva-vidas e remédios genéricos, oferecidos pela comunidade da Farmácia do Vaticano.
Ele chegou com uma van à igreja que fica no bairro romano de Boccea, respondendo ao apelo lançado nos últimos dias pelos imigrantes do país europeu, afetado pelo conflito, a fim de apoiar familiares e amigos que vivem na terra natal sob o bombardeios.
Os suprimentos médicos incluem seringas, curativo adesivo, e desinfetantes oferecidos pela Direção de Saúde e Higiene do Governatorato que chegarão a Lviv, cidade ucraniana mais próxima da fronteira com a Polônia.
“O Vaticano”, disse o Cardeal Krajewski, “está pronto para ajudar os necessitados”, “não olha para a nacionalidade, mas para a pessoa necessitada”. Além disso, a Esmolaria apóia também as representações pontifícias nos países que fazem fronteira com a Ucrânia, através de fundos destinados a ajudar as pessoas em dificuldade. Por fim, há também a mobilização do hospital pediátrico Menino Jesus que disponibilizou vinte vagas para as crianças com câncer provenientes da Ucrânia.
