Pouco mais de trinta países confirmaram até o momento a sua participação na quinquagésima-segunda edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), a decorrer de 29 de agosto a 04 de setembro próximo em Marracuene, província de Maputo.
A Irlanda e Bielorrússia são os dois países que participam pela primeira vez no evento que, nesta edição, contará com 2350 empresas nacionais e 630 estrangeiras. Apesar da tensão político-militar reinam grandes expectativas.
João Macaringue, o presidente do conselho de administração do Instituto para Promoção de Exportações (IPEX) entidade que organiza o evento, afirmou que não obstante a tensão político-militar por que passa o país, tudo está a ser feito para que o certame constitua um sucesso e um marco na promoção do potencial que Moçambique apresenta.
Da lista dos países que já confirmaram a sua presença na FACIM, destacam-se África do Sul, Angola, Botswana, Sudão do Norte, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué, Brasil, Coreia do Sul, Indonésia, Macau, Tailândia, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Portugal, Suécia, Finlândia, Islândia, Irlanda, Noruega, Dinamarca, Holanda, Emiratos Árabes Unidos e Itália.
“A presença de muitas empresas nacionais e estrangeiras significa que a pesar das adversidades por que Moçambique está a passar, o país continua credível e um atrativo aos investidores”, disse João Macaringue.
Durante a Feira Internacional de Maputo, vai ser proporcionada uma plataforma de intercâmbio e de cooperação com a realização de uma série de atividades, incluindo a exposição, seminários, sessões de promoção e bolsas de contacto.
Segundo o PCA do IPEX, até o presente momento estão programados cerca de 160 seminários com temas virados para a potenciação da capacidade produtiva nacional. Foram organizados 12 pavilhões divididos em módulos de nove metros quadrados, onde estarão representadas todas as províncias moçambicanas, empresas nacionais e estrangeiras expondo o seu potencial produtivo.
No global, espera-se que a FACIM (Feira Internacional de Maputo) seja visitada por 87 mil pessoas, mais 3900 se comparado com 2015.
Hermínio José, Maputo.
Fonte: Rádio Vaticano