Incêndios: “Não é difícil imaginar a dor e o desespero das populações” – Bispo de Portalegre–Castelo Branco

epa07731981 Firefighters try to extinguish the fire of a house during the wildfire at Sarnada, near Macao, Portugal, 21 July 2019. According to reports, hundreds of firefighters, vehicles and planes are fighting at least three wildfires that broke out across central Portugal on 20 July and spread by strong wind. EPA/PAULO NOVAIS

Portalegre, 22 jul 2019 (Ecclesia) – O bispo de Portalegre-Castelo Branco disse à Agência ECCLESIA que está a “sofrer” por causa dos incêndios que lavram nalguns conselhos da região, lembra que deixam rastos de pobreza e expressou a sua solidariedade às pessoas atingidas.

Com “mais ou menos intensidade”, todos os anos o flagelo dos incêndios “bate à porta” de “forma calamitosa” nas localidades da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, referiu D. Antonino Dias.

“Não é difícil imaginar a dor e o desespero que isto provoca às populações”, afirmou o bispo de Portalegre-Castelo Branco, lembrando que os incêndios deixam rastos de “pobreza nestas populações” e são “uma dor no coração”.

Apesar das potencialidades desta região do interior, os naturais “sabem” como os “incêndios começaram, mas não são escutados”, alerta D. Antonino Dias.

Para o Bispo de Portalegre – Castelo Branco parece que “muita coisa é mão criminosa” porque “falta a educação do povo e faltam os valores”.

Os habitantes daquela região sofrem a “destruição que outros provocam” e por isso o cenário dos incêndios “intriga e interpela”, mas a “culpa morre sempre solteira”, lamenta o bispo de Portalegre-Castelo Branco.

As escolas e as famílias têm de passar “estes valores” pelo respeito da casa comum, acrescentou.

O bispo de Portalegre-Castelo Branco ainda não visitou as comunidades afetadas pelos incêndios, mas está em “contato com os párocos” e já telefonou à Cáritas Diocesana para uma “reunião com a maior brevidade” para tentarem “ajudar aquelas pessoas”.

Depois da situação “acalmar”, os responsáveis vão “reunir e ver o que fazer”.

Diante do está a acontecer nos concelhos afetados, D. Antonino Dias refere que o seu “pensamento e o coração” estão com aquele povo.

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