Igrejas ao gosto do freguês: nova religião politeísta saltou em pouca semanas de 3 para 3 mil fiéis

Por que uma religião fundada em 2013 anda fazendo alarde na Islândia?

Um aparente “milagre da multiplicação da fé” se espalhou pela Islândia entre novembro e dezembro de 2015: uma religião chamada “zuísmo“, que até então possuía nada menos e nada mais que 3 fiéis, viu seu rebanho saltar para 3.000. Considerando-se que a ilha tem cerca de 300.000 habitantes, trata-se de um fenômeno de “conversão” que atingiu 1% da população. A título de comparação, qualquer igreja que atingisse rapidamente 1% da população no Brasil teria convertido 2 milhões de cidadãos.

O zuísmo foi criado há meros dois anos, mas, teoricamente, é baseado em uma das religiões mais antigas da história da humanidade: a dos sumérios, civilização politeísta que existiu entre os anos de 5000 e 2000 antes de Cristo, na Mesopotâmia, região que faz parte do atual território do Iraque.

Na prática, o zuísmo é um criativo protesto do povo da Islândia contra o pagamento obrigatório de impostos para sustentar igrejas do país. Todos os cidadãos da ilha, inclusive os ateus e os agnósticos, são obrigados por lei a declarar alguma religião e a pagar um imposto que é depois distribuído às instituições religiosas.

75% dos islandeses são luteranos, mas existem no país mais de 40 organizações religiosas que cumprem os requisitos para receber os chamados “pagamentos a paróquias“.

E uma delas é o zuísmo, registrado como religião em 2013. Seus “seguidores” declaram: “O principal objetivo da organização é que o governo acabe com todas as leis que dão privilégios financeiros ou de qualquer outro tipo às organizações religiosas, no caso de esses privilégios serem diferentes dos que são oferecidos a outras organizações”.

Em 2016, a cobrança por contribuinte será de cerca de 80 dólares, equivalentes (em 6 de janeiro de 2015) a 320 reais.

Com informações da BBC

Fonte: Aleteia

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