Igreja: Conferência Episcopal Portuguesa vai debater proteção de menores, após cimeira no Vaticano

Carta pastoral sobre Portugal e a Europa, «à luz da doutrina social da Igreja» é outro dos temas centrais da assembleia plenária

Lisboa, 24 abr 2019 (Ecclesia) – A próxima Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que decorre de 29 de abril a 2 de maio, vai debater o tema da proteção de menores, após a cimeira que decorreu em fevereiro, no Vaticano.

De acordo com uma nota do Secretariado Geral da CEP, enviada à Agência ECCLESIA, a reunião do organismo máximo do episcopado católico vai ter lugar na Casa de Nossa Senhora das Dores, no Santuário de Fátima.

A agenda do encontro prevê momentos de “informação e diálogo” sobre a cimeira promovido pelo Papa, que reuniu presidentes de episcopados e responsáveis de institutos religiosos sobre casos de abusos sexuais e diretrizes para a gestão dessas situações.

Em ano de eleições europeias e legislativas, a CEP vai debater a carta pastoral ‘Um olhar sobre Portugal e a Europa à luz da doutrina social da Igreja’.

A preparação da Jornada Mundial da Juventude 2022, em Lisboa, e a proposta comum para todas as Dioceses de “contributos por serviços pastorais e atos administrativos” são outros temas em cima da mesa.

Os bispos católicos vão regressar à questão da preparação para o casamento e o acompanhamento das famílias, com a carta pastoral ‘A alegria do amor no Matrimónio cristão’.

A sessão de abertura, com discurso de D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa e presidente da CEP, está marcada para as 16h00 de segunda-feira.

Depois do encerramento da Assembleia, no dia 2 de maio, vai decorrer uma conferência de imprensa, pelas 14h30, na qual será apresentado o comunicado final.

A CEP foi formalmente reconhecida a seguir ao Concílio Vaticano II, em 1967, com a ratificação pela Santa Sé dos primeiros Estatutos aprovados na Assembleia Plenária de 16 de maio, revistos posteriormente em 1977, 1984, 1999 e 2005.

O Conselho Permanente reúne-se todos os meses e a Assembleia Plenária, ordinariamente, duas vezes por ano.

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