Igreja Comunidade

    As coisas não acontecem por acaso. Há os motivos que veem de longe, os médios e os imediatos. Assim aconteceu com a Igreja, fundada por Jesus Cristo, mas preparada, pelo Pai, desde toda eternidade, percorrendo o Antigo Testamento, e sendo fortemente sinalizada através das palavras dos profetas. Jesus organizou um grupo, os apóstolos e discípulos, e lhes enviou o Espírito Santo.
    A Festa de Pentecostes destaca a diversidade das línguas e a unidade do Espírito. Foi uma explosão, como se fosse uma bomba de “ação terrorista”, ou também com o despejar de delação premiada da JBS. A sensibilidade foi sentida de imediato, fazendo com que os apóstolos se transformassem em verdadeiros anunciadores da Boa Nova, agora instalada no meio do povo, reunido em Jerusalém.
    O Espírito Santo abre as mentes fechadas em si mesmas, e egoístas. O Brasil necessita de um novo Pentecostes, porque está vivendo numa “confusão babilônica”. A ideia é de “Torre de Babel”, num país que se diz cristão, mas que não consegue viver a dimensão dos ensinamentos de Jesus Cristo. Falta, sim, abertura de nossas lideranças políticas e econômicas para o caminho do Espírito Santo.
    A Igreja tem usado de seus instrumentos para mostrar sua preocupação com o Estado brasileiro. Ela foi fundada com o objetivo de evangelizar, isto é, de ajudar as pessoas no pleno exercício de sua espiritualidade e dignidade. Na sociedade, com práticas desonestas, como vem acontecendo no Brasil, sua postura revela uma indignação, porque não pode se conformar com o que está acontecendo.
    Falar de Igreja significa falar de amor e fidelidade, porque essas características são próprias de sua fonte primeira, a Santíssima Trindade. Deus é uno em sua natureza, em três Pessoas, imagem da Igreja Comunidade, onde a autenticidade deve ser a marca de opção de quem participa de sua vida. O amor e a fidelidade de Deus chegam até nós através da Igreja e das Palavras bíblicas.
    Referindo-se à expressão “Igreja Comunidade”, falamos de pessoas, de cidadãos, de moradores de todo o planeta. Todos nós, mesmo com a diversidade de realidades, de países, de línguas, costumes, sentimentos religiosos, somos o mesmo povo, objeto da criação divina. Devemos cultivar os traços que nos fazer nos identificar com o Criador: bondade, fidelidade, honestidade etc.

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