Vatican News
Os jovens, árvores prontas para crescer, mas com raízes sólidas que são os avós. No Angelus, este domingo (26/07) o Papa Francisco definiu assim os jovens de hoje chamados, no dia em que a Igreja recorda dos Santos Joaquim e Ana, a não esquecer seus entes queridos, sobretudo neste tempo de pandemia. Pediu-lhes um gesto de afeto, sugeriu caminhos a seguir para não fazer com que os avós se sintam sozinhos:
“Gostaria de convidar os jovens a fazer um gesto de ternura para com os idosos, sobretudo os mais solitários, nos lares e residências, aqueles que não veem seus entes queridos há tantos meses. Queridos jovens, cada um desses idosos é seu avô! Não os deixe sozinhos! Usem a fantasia do amor, façam chamadas telefônicas, vídeo-chamadas, enviem mensagens, os escutem e, sempre que possível, em conformidade com as normas sanitárias, os visitem também. Enviem a eles um abraço.”
Retomando os versos de um poeta argentino, recordou-lhes que para ser sólidos é preciso ter raízes sólidas. Raízes que têm um nome: avós.
“Eles são suas raízes. Uma árvore separada de suas raízes não cresce, não dá flores e frutos. É por isso que a união com suas raízes é importante. O que a árvore floresceu vem daquilo que tem de enterrado, diz um poeta de minha pátria. É por isso que os convido a dar um grande aplauso aos nossos avós, a todos!”