Estados Unidos: Comissão do Congresso reconhece genocídio de cristãos no Oriente

Os Cavaleiros de Colombo agradeceram por meio de um comunicado à Comissão de Relações Exteriores da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, por aprovar de forma unânime, uma resolução que declara como “genocídio” a perseguição de cristãos, outras religiões e minorias étnicas cometidas pelo Estado Islâmico (ISIS) no Oriente Médio.

O Cavaleiro Supremo dos Cavaleiros de Colombo, Carl Anderson, assinalou que esta comissão deu “um corajoso e histórico passo para dar significado às palavras ‘nunca mais’”.

Acrescentou que agora esperam a aprovação de toda a Câmara de Representantes a fim de que possa “unir sua voz ao Parlamento Europeu, ao Papa Francisco, e à Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) e a dos estudiosos do genocídio a nível mundial”.

Também destacou o apoio bipartidário de mais de 200 co-patrocinadores para declarar como genocídio os atos cometidos pelo ISIS, “o que mostrou a contundência da evidência”.

“Esperamos que o Departamento de Estado também faça o correto e chegue à mesma conclusão nos dias seguintes. Que apoie a declaração do senador Kerry em 2014 quando disse que a situação que enfrentavam os cristãos e yazidis tinha ‘todos os sinais para ser considerado um genocídio’”.

O Departamento do Estado deverá, por lei, assumir uma postura a respeito deste tema durante este mês.

Recorde-se que os Cavaleiros de Colombo e a organização “Em Defesa dos Cristãos” lançaram no último dia 25 de fevereiro um pedido dirigido a John Kerry, Secretário do Departamento de Estado dos Estados Unidos, a fim de que reconheçam como genocídio a perseguição e o massacre dos cristãos no Oriente Médio.

Atualmente, o pedido dos Cavaleiros de Colombo tem aproximadamente 45 mil assinaturas e animam a que mais pessoas se unam a este.

Entre as pessoas que assinaram o pedido estão o Cardeal Timothy Dolan, Arcebispo de Nova Iorque e chefe da Associação de Católicos Próximos ao Oriente; o Arcebispo Joseph Kurtz, presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos; o governador de Ohio, John Kasich; a Igreja Apostólica Armênia da América (Prelatura Oriental); o historiador Philip Jenkins; peritos e ativistas dos direitos humanos, entre outros.

Os Cavaleiros de Colombo são uma das maiores organizações católicas, com 1,9 milhões de membros no mundo inteiro. Começou a ajudar os refugiados cristãos em 2014, focado principalmente no Oriente Médio.

Até hoje, mais de 8 milhões de dólares foram arrecadados a fim de fornecer alimento, atenção médica, educação, acolhida e apoio em geral aos cristãos e outras minorias religiosas perseguidas, principalmente no Iraque e na Síria.

Fonte: Acidigital

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