Equador: Representante do Vaticano vai levar «proximidade do Papa» às vítimas do terremoto

Dois meses depois do sismo que matou 600 pessoas, o cenário de catástrofe continua bem presente

Cidade do Vaticano, 15 jun 2016 (Ecclesia) – O subsecretário do Conselho Pontifício ‘Cor Unum’, organismo do Vaticano que coordena as atividades caritativas da Igreja Católica, começa esta quinta-feira uma visita ao Equador no contexto do terramoto que em abril matou mais de 600 pessoas.

Segundo um comunicado publicado hoje pela sala de imprensa da Santa Sé, a visita de seis dias do monsenhor Segundo Tejado Muñoz àquele país será “uma ocasião para levar a proximidade do Papa Francisco a todas as populações afetadas pela calamidade”.

Terá também como objetivo “avaliar, junto do núncio apostólico (representante diplomático) da Santa Sé e da Igreja Católica local, que apoio é preciso no âmbito dos trabalhos de reconstrução que estão a decorrer no país”, e que abrangem “casas, escolas e outro tipo de edifícios”.

Em meados de abril, um terramoto com a magnitude de 7,8 na escala de Richter, com epicentro a cerca de 200 quilómetros de Quito, a capital do Equador, matou pelo menos 600 pessoas e causou milhares de feridos.

A catástrofe natural, que teve várias réplicas de menor intensidade nos dias subsequentes, fez ainda mais de 20 mil desalojados e perto de uma centena de pessoas continuam ainda desaparecidas.

De acordo com os últimos dados do governo equatoriano, o sismo destruiu perto de 1500 edifícios e deixou inúmeras regiões sem eletricidade e acesso condigno a água potável e a serviços básicos de saúde, o que elevou o risco de doenças ligadas a esta calamidade.

Depois da sua deslocação ao Equador, o monsenhor Segundo Tejado Muñoz seguirá para Bogotá, na Colômbia, para tomar parte na reunião anual do conselho administrativo da Fundação ‘Populorum Progressio’ para a América Latina.

Um organismo que, desde o seu nascimento em 1992, foi confiado pelo Papa João Paulo II ao cuidado do Conselho Pontifício ‘Cor Unum’.

Neste encontro, vai estar em cima da mesa o financiamento de projetos direcionados para as comunidades indígenas, mestiças, afrodescendentes e camponesas da América Latina e do Caribe, que vão ser colocados em prática ainda este ano.

 

Fonte: Agência Ecclesia

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