Em Lesbos, Papa ajudará a compreender o drama dos refugiados

A viagem do Papa Francisco à Ilha grega de Lesbos, no sábado, 16 de abril, acompanhado pelos Patriarcas Bartolomeu e Ieronimus II, motivou o Presidente grego Prokopīs Paulopoulos a escrever uma mensagem ao Santo Padre. Na carta publicada no site Dogma.gr, o primeiro a dar a notícia da viagem, o mandatário grego afirma que a presença do Pontífice na ilha “reforçará o esforço para compreender o drama dos refugiados”.

O site Il Sismógrafo publicou alguns trechos da mensagem, que reproduzimos agora. “Santidade. Muitas milhares de pessoas que são obrigadas hoje a deixar a sua terra de origem por causa da guerra, o terror e a pobreza, estão agora em uma situação de marginalização extrema. Na busca de um futuro de paz e segurança, longe de suas casas em ruínas, muito frequentemente deparam-se com a indiferença e as portas fechadas. O drama dos refugiados que buscam a humanidade e a solidariedade de todos aqueles que assumem os valores morais da nossa cultura, coloca cada ser humano diante de suas responsabilidades”, escreve o Presidente grego.

“Estou convencido – continuou – de que é necessário o empenho de todos os povos e dos governos europeus para enfrentar esta situação dramática e estou seguro, Santidade, de que a sua contribuição pode ser extremamente significativa e decisiva.  A sua visita à Lesbos melhorará consideravelmente o esforço para compreender o drama dos refugiados e colocará em evidência os valores humanitários da nossa comum civilização europeia”.

O eventual encontro do Presidente grego com o Papa Francisco em Lesbos, será o primeiro, dado que, em ocasião de sua visita à Itália em 26 de novembro passado, o Papa realizava sua Viagem Apostólica à África.

Na noite de terça-feira, 5, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, confirmou que “existem contatos” com autoridades civis e religiosas a respeito da viagem, sem existir até o momento, no entanto, qualquer definição oficial sobre data, local e mesmo sobre a viagem. “Tais decisões – afirmou – até o momento não foram ainda tomadas”.

Fonte: Rádio Vaticano

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