DORES DE NOSSA SENHORA

    Ao caminhar mais um pouco sobre esta Semana Maior de nossa fé cristã em que vivemos a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Avançamos mais um passo rememorando a Via Dolorosa em que a Salvação instaurou a cada um de nós. É nesta Via Crucis, onde recordamos a Senhora das Dores, “‘Mullier dolorum’, a Mulher, a Dama das dores, a qual teve a sua vida inteira pervadida pela dor” (Plinio Corrêa de Oliveira – Extraído de conferência de 17/3/1967, https://www.fatima.org.br/blog/dores-de-nossa-senhora/ acesso em 03 de abril de 2020).

    Ora, a vida toda da Virgem Santíssima junto ao seu filho, Jesus, já estava predestinada a confiar verdadeiramente em Deus em meio ao sofrimento e a dor. Desde das palavras proféticas de Simeão de que “uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 35b), o coração da Filha de Sião já sabia que Aquele que tanto amou desde o Anúncio do Anjo iria perpassar por grandes alegrias mas, também, por grande sofrimento e dor, sofrendo junto ao seu Filho, suando sangue assim como ele.

    Desde a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus no Templo; o doloroso caminho do Calvário; a permanência aos pés da Cruz; o testemunho da lança atravessada no Coração de Jesus; e o Sepultamento do Cordeiro Imolado. Tudo isto, vivido, sentido ao extremo e ao mesmo tempo, confiante ao extremo no plano de Salvação do Senhor. “A grandeza de Nossa Senhora não está tanto na enormidade das dores padecidas, quanto no fato de ter Ela querido sofrer o que sofreu. Ela quis que o Filho d’Ela realizasse esse sacrifício tremendo e admirável, e fez isso por amor a nós. Porque Deus nos amou a ponto de querer sacrificar o seu Unigênito, Ela nos amou tanto que aderiu a essa função sacrifical, e quis sacrificar por cada um de nós o seu Filho Unigênito”. (Plinio Corrêa de Oliveira – Extraído de conferência de 17/3/1967, https://www.fatima.org.br/blog/dores-de-nossa-senhora/ acesso em 03 de abril de 2020).

    O Concílio Ecumênico Vaticano II apresentou Maria como a figura na qual está compendiado todo o mistério da Igreja (cf. LG 63-65). A sua vida pessoal apresenta o perfil da Igreja, sendo esta convidada a estar atenta como Ela às pessoas que sofrem. Dirijo uma saudação afetuosa aos componentes do Serviço de Saúde e Enfermagem em todas as unidades hospitalares da Pró Saúde e nas outras existentes no Brasil, bem como a todas as pessoas que por diversos títulos, nos hospitais e noutras instituições, contribuem para o cuidado dos doentes com competência e generosidade. De igual modo ao pessoal de acolhimento, aos maqueiros e aos acompanhantes que se prodigalizam o seu trabalho em favor dos doentes, particularmente nos tempos de pandemia de coronavírus. Eles são os braços da Igreja, humilde serva. Desejo enfim encorajar aqueles que, em nome da sua fé, acolhem e visitam os doentes, de modo particular nas capelanias dos hospitais, nas paróquias ou nos santuários. Possais vós sentir sempre, nesta importante e delicada missão, o apoio eficaz e fraterno das vossas comunidades! Obrigado pelo vosso serviço junto ao Senhor que sofre.

    Apresentamos estas sete Dores de Maria, não para queixar somente, mas para mostrar as virtudes que devemos praticar, para um dia estar ao seu lado e ao lado de Jesus! Receberemos a glória imortal, que é a recompensa das almas que, neste mundo, souberam morrer para si, vivendo só para Deus! (https://www.a12.com/academia/artigos/meditando-as-sete-dores-de-nossa-senhora, acesso em 04 de abril de 2020)

    Saudações em Cristo! Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

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