Dízimo – 2016

    Apresentação: “Deus ama quem dá com alegria” (II Cor 9,7).
    (Por Dom Leonardo)
    •    A missão pede entrega, doação e generosidade.
    •    Dízimo é participar no anúncio do “Evangelho da Alegria”.
    •    Anúncio que acontece como presença da comunidade dos cristãos.
    •    O Papa Francisco diz que a Igreja esteja em permanente missão.
    •    A conversão pastoral exige renovação na ação missionária.
    •    Sair da mera pastoral de conservação e ser mais dinâmica.
    •    É importante cultivar a vida comunitária com chave missionária.
    •    Para isso a Igreja retoma a Pastoral do Dízimo como caminho.
    •    O dízimo é uma forma de sustentação da ação missionária.
    •    É urgente pensar em estruturas pastorais para ajudar na missão.
    •    O dízimo deve se situar no âmbito da fé e na Pastoral de Conjunto.
    •    A perspectiva principal da Pastoral do Dízimo é a Evangelização.
    •    O atual texto foi muito bem partilhado por todo nosso episcopado.
    •    Após longamente refletido, foi provado no Conselho Permanente.

    Introdução

    •    Desde a década de 50 do século passado a CNBB fala do dízimo.
    •    A vida comunitária é fundamental para a renovação da paróquia.
    •    Para chegar ao texto atual foi feito um percurso longo de reflexão.
    •    A Assembleia Geral da CNBB de 2016 delegou ao Conselho Permanente a aprovação oficial do texto que ora temos.
    •    O dízimo é apresentado na perspectiva da evangelização, como um dos elementos da “conversão pastoral e paroquial”.
    •    Pela diversidade pastoral e o caminho percorrido pelas Igrejas particulares, foi desaconselhado um plano nacional do dízimo.
    •    O documento apenas indica elementos bíblicos e teológicos.
    •    Esclarece conceitos e termos que ajudem a compreender o dizimo.
    •    Oferece orientações gerais e linguagem propositiva sobre o dízimo.
    •    São duas partes, conceitos e orientações sobre sua implantação.
    •    Respeita o caminho já feito pelas pastorais e vem como anexo.

    CAP I – A compreensão do dízimo

    •    Dízimo e pastoral têm que ter uma correta e ampla compreensão.
    •    Saber o que é o dízimo e quais são os seus reais fundamentos.
    •    Na base estão os princípios bíblicos, cristológicos e eclesiais.
    •    Conhecer suas dimensões e finalidades no âmbito da fé cristã.
    •    A Pastoral do Dízimo esteja ligada à Pastoral de Conjunto, tendo como objetivo principal realizar a perspectiva da evangelização.

    1. O que é o dízimo?

    •    Expressão de fé, comunhão, participação e ação evangelizadora.
    •    Ele é contribuição sistemática e periódica, que supõe pessoas evangelizadas e comprometidas com a evangelização da Igreja.
    •    Características do dízimo: supõe experiência de Deus e amor fraterno, compromisso moral, consciência, sistemático e periódico.
    •    O dízimo é compromisso de fé, relacionado à experiência de Deus.
    •    Na intimidade com Cristo o cristão vive a oblatividade e a partilha.
    •    Está relacionado com o amor fraterno que circula na comunidade.
    •    Fruto de uma caridade ativa, prática dizimista de quem tem fé.
    •    Sendo um compromisso moral, o dízimo nasce de decisão pessoal.
    •    Ele exprime uma pertença afetiva à Igreja vivida em comunidade.
    •    O dízimo expressa fé em Deus, comunhão e participação livre.
    •    Não é fruto de lei, mas decisão da consciência iluminada pela fé.
    •    Escolher o dízimo, a quantia depende de decisão da consciência.
    •    Supõe iluminação da Palavra de fé e necessidade da comunidade.
    •    Palavras de São Paulo: “Cada um dê conforme tiver decidido em seu coração, sem pesar nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Cor 9,7).
    •    No Antigo Testamento, dízimo era a 10ª parte dos bens próprios.
    •    A Igreja não determina nenhuma porcentagem predefinida e nem a forma como isso deve ser feito, que depende da cada lugar.
    •    A contribuição deve ser sistemática, estável e de forma periódica.
    •    Pode ser quando o fiel recebe o salário ou no tempo da colheita.
    •    O dízimo não se reduz apenas a sustentação econômica de pessoal ou manutenção de estruturas, mas tem objetivo evangelizador.

    2. Os fundamentos bíblicos do dízimo

    •    A contribuição com o dízimo nasce de um coração agradecido.
    •    Sua fundamentação está na Sagrada Escritura lida na Igreja.
    •    Deus é dono de tudo e o dízimo significa esse reconhecimento.
    •    Além de reconhecimento, é também gesto de agradecimento.
    •    O dízimo favorece na comunhão de bens vivida pela comunidade.
    •    Abraão agradece a Deus dando o dízimo de tudo (Gn 14,17-20).
    •    Jacó também dá o dízimo na experiência com Deus (Gn 28,18-22).
    •    Ele é oferecido pelos patriarcas como reconhecimento e gratidão.
    •    Com Moisés, o dízimo é visto como preceito (Lv 27,30).
    •    Passa a ser ajuda no sustento dos levitas pelos serviços litúrgicos.
    •    Os levitas entregavam aos sacerdotes o dízimo dos dízimos, sendo auxílio para os carentes: estrangeiros, viúvas, órfãos (Nm 18,26).
    •    Era também meio pedagógico para exercitar o temor do Senhor (Dt 14, 22-23), entregue anualmente ou trimestralmente.
    •    Quando anualmente, era levado ao lugar do culto (Dt 12,5).
    •    Quando trienalmente, era entregue aos levitas para sustento dos pobres (Dt 14,28-29).
    •    Após o Exílio, o povo se tornou mais fiel ao dízimo (II Cr 31,5-7).
    •    A abundância era tanta que sobrava das primícias (II Cr 31,10).
    •    A fidelidade ao dízimo era fruto da nova organização litúrgica (Ne 10,36-39).
    •    Neemias censura o desleixo pela casa de Deus por falta de dízimo (Ne 13,10-11).
    •    Com isso, todos passaram a levar os dízimos de cereais, vinho e azeite (Ne 13,12).
    •    Amós condena o culto sem conversão, sem sacrifícios e sem o dízimo (Am 4,4-5).
    •    Malaquias condena a infidelidade ao dízimo e ofertas (Ml 3,8-10).
    •    Os profetas ligam o dízimo com a fidelidade do povo à Aliança.
    •    O dízimo não é simples formalismo do culto, mas vida interior.
    •    A prática do dízimo dos Evangelhos vem da prática judaica.
    •    Jesus foi contra a prática dos fariseus e escribas, preocupados com a lei do dízimo sem a justiça, a misericórdia e a fé (Mt 23,23).
    •    O fariseu se sente superior ao publicano porque diz pagar dízimo.
    •    O fariseu da parábola não voltou justificado (Lc 18,9-14).
    •    A partilha entre os discípulos de Jesus não era chamada de dízimo.
    •    Os discípulos ajudavam o Senhor com os seus bens (Lc 8,1-3).
    •    Entre os discípulos de Jesus havia uma bolsa comum (Jo 13,29).
    •    Jesus apresenta o exemplo da viúva pobre que deu apenas duas moedas de prata (Mc 12,41-44).
    •    Nas primeiras comunidades cristãs, o que cada um possuía era colocado para todos.
    •    Os bens pessoais se tornaram comunitários por livre decisão.
    •    Era expressão natural do amor por Cristo e pelos irmãos.
    •    A partilha fazia parte da vida das primeiras comunidades cristãs (At 2,42-47).
    •    A coleta era o modelo de partilha entre as comunidades cristãs para ajudar quem passava fome (Rm 15,26-27; ICor 16,1-4).
    •    Essa prática cristã inspira a dimensão caritativa do dízimo hoje.
    •    São Paulo diz que cada fiel deve dar “conforme tiver decidido em seu coração”, e “Deus ama quem dá com alegria (2Cor 9,7).
    •    No Novo Testamento o dízimo, por lei, deve sustentar os sacerdotes, socorrer necessitados e manifestar o temor de Deus.
    •    Hoje não está baseado em lei, mas na decisão livre da consciência.
    •    A partilha não é cálculo de porcentagem, mas ação de graças.
    •    A tônica predominante deve ser o amor a Deus e aos irmãos.
    •    Fazendo percurso bíblico, concluímos que a consciência do dízimo vem do reconhecer quem é Deus e gratidão que temos a ele.
    •    A entrega do dízimo não pode ser preceito, mas pulsar do coração.
    •    Mais do que isto, é a alegria de se sentir amado por Deus.
    •    É um princípio interior, baseado no amor de Deus, universal e incondicional, e relaciona o dízimo com a misericórdia e a justiça.
    •    Tanto o dízimo do AT, como a partilha do NT, ambos brotam da fé.
    •    A vida moral está ligada à vida litúrgica, daí a Pastoral do Dízimo.
    •    A visão bíblica do dízimo é diferente da “teologia da prosperidade”.
    •    Dízimo não é negociata com Deus, senão a visão seria distorcida.
    •    Para isto, evitar interpretação fundamentalista da bíblia, texto fora do contexto, separando Antigo Testamento do Novo Testamento.

    3. As dimensões do dízimo

    •    Religiosa, porque Deus é senhor de todos os bens; eclesial, para manter as estruturas; missionária, partilha; caritativa, caridade.
    •    O dízimo está relacionado à fé e à pertença a uma comunidade.
    •    Ser comunidade cristã forma corpo e corresponsabilidade nele.
    •    Aí o dízimo tem dimensão religiosa, baseado na comunidade de fé.
    •    A dimensão eclesial faz com que o dízimo sustente o culto divino.
    •    Com a partilha a Igreja sustenta a dimensão missionária de ajuda.
    •    Aqui tem sentido falar de “paróquias-irmãs” e de “Igrejas-irmãs”.
    •    Para ninguém passar falta, proclama-se da dimensão caritativa.
    •    Na Igreja primitiva, tudo “era distribuído a cada um” (At 4,35-35).
    •    Os apóstolos pediram para não se esquecer dos pobres (Gl 2,10).
    •    A opção pelos pobres é dimensão constitutiva da missão da Igreja.
    •    Na diaconia da caridade, a Igreja deve ouvir o clamor dos pobres.
    •    O dízimo fornece condições para uma “organização articulada”.

    4. As finalidades do dízimo

    •    Organizar o culto divino, prover o sustento do clero e demais ministros, praticar obras de apostolado, de missão e de caridade.
    •    As finalidades do dízimo decorrem de sua natureza e dimensões.
    •    O dízimo deve coincidir com as “obras de apostolado” da Igreja.
    •    No Código de Direito Canônico: “os fieis têm obrigação de socorrer as necessidades da Igreja”, para exercer os seus fins (c. 222 § 1).
    •    Devem promover a justiça social e socorrer os necessitados.

    CAP II – Orientações para a Pastoral do Dízimo

    •    A Pastoral do Dízimo esteja relacionada à Pastoral de Conjunto.
    •    Ela tem por finalidade motivar, planejar, organizar e executar iniciativas para implantação e funcionamento do dízimo.

    1. Implantação do dízimo

    •    Na implantação do dízimo, os fieis tenham a oportunidade de conhecê-lo bem para assumi-lo com motivações corretas.
    •    Saber bem o que ele é, os seus fundamentos e as suas finalidades.
    •    Cuidar bem do modo de apresentar o dízimo, evitando confusões.
    •    Começar a implantação com um período de sensibilização, de conscientização e formação de agentes para a Pastoral do Dízimo.
    •    Organizar uma campanha que inclua equipe de coordenação, tema, peças de divulgação, prazos, planejamento, agentes etc.
    •    A Pastoral do Dízimo deve envolver todas as pastorais da paroquia, os movimentos, os serviços e as novas comunidades.
    •    Ter amplo diálogo para aprofundar as convicções de todos os agentes, sejam ministros ordenados e os diversos colaboradores.
    •    Os resultados vão depender de um amplo processo participativo.
    •    É importante realizar Assembleias Pastorais para promover o diálogo, a participação e a corresponsabilidade necessários.
    •    O Papa Francisco: “o que é de todos deve ser por todos tratado”.
    •    Ele recorda a sinodalidade como dimensão constitutiva da Igreja.
    •    Sinal de que o povo deve ser ouvido na implantação do dízimo.
    •    O dízimo deve ser uma forma habitual de contribuição, que nasce da formação da consciência fundamentada na gratuidade de Deus.
    •    Refletir sobre a real conveniência de continuar cobrando as taxas, as espórtulas, as festas, as campanhas e as promoções.
    •    As festas não precisam ser abolidas, pois ajudam na convivência.
    •    As campanhas devem continuar, com finalidades específicas sem prejudicar a consciência sobre o dízimo e nem pesar as famílias.
    •    As coletas especiais se distinguem do dízimo pela finalidade que têm, não devem ser muitas e nem prejudicar a Pastoral do Dízimo.
    •    Fundamentais: conhecimento, planejamento, colaboração, adesão, material, distinção entre dízimo e outras formas, prestação de contas e transparência, ligação entre dízimo e evangelização.

    2. A organização e o funcionamento da Pastoral do Dízimo

    •    A Pastoral do Dízimo necessita de equipes organizadas nas paróquias, nas dioceses e nos regionais com pessoas preparadas.
    •    O bispo e o pároco têm papel fundamental na Pastoral do Dízimo.
    •    A equipe diocesana deve fazer campanhas de conscientização.
    •    Se possível, haja equipe nos regionais da CNBB, para promover encontros para troca de experiências entre as dioceses.
    •    Essa equipe se encarregue de preparar materiais sobre o dízimo.
    •    A equipe esteja bem integrada em todo regional para mobilizá-lo.
    •    O dízimo seja paroquial e de ajuda nas suas necessidades locais.
    •    Dízimo é diferente de outras doações, para fins não da paróquia.
    •    A Pastoral do Dízimo tem diversas modalidades, dependendo do lugar onde é realizado e do momento de entrega da contribuição.
    •    Numa Igreja particular, o sistema do dízimo deve ser unificado.
    •    Para uns o recolhimento é feito no expediente da secretaria, ou no plantão do dízimo, ou também durante as celebrações litúrgicas.
    •    Os sistemas de carnês e de envelopes têm sido os mais comuns.
    •    O uso de débito automático enfraquece a consciência eclesial.
    •    O dízimo nas celebrações não pode ser confundido com as ofertas.
    •    O dízimo é caracterizado pela legislação brasileira como doação.
    •    Mas ela exige documento comprobatório de receitas e despesas.
    •    Recomenda-se: registrar as contribuições, dar recibo a quem o pedir, usar conta da instituição e nunca em nome de pessoa física.
    •    Não é recomendável recolher o dízimo nas casas, porque isso enfraquece a responsabilidade do dizimista e há perigo de assalto.
    •    Respeitar o direito de privacidade e anonimato aos que pedem.
    •    Fazer divulgação periódica, mas com discrição para evitar riscos.
    •    É importante divulgar as aplicações feitas com o dízimo paroquial.
    •    Levar em conta uma linguagem unificada dentro das regiões.
    •    As palavras mais indicadas são: contribuir ou partilhar o dízimo.
    •    Haja integração entre Pastoral do Dízimo e o Conselho Econômico.
    •    É bom que algum membro do dízimo seja também do Conselho.
    •    Relação também entre Pastoral do Dízimo e Conselho Pastoral.
    •    Isso contribui com a pastoral orgânica paroquial e diocesana.
    •    Elementos: ter equipe, participação dos ordenados, unificação, divulgação, aspectos legais, linguagem, harmonia pastoral.

    3. Os agentes da Pastoral do Dízimo

    •    Os agentes de pastoral devem dar testemunho de ser dizimistas.
    •    Os ordenados sejam dizimistas e agentes da Pastoral do Dízimo.
    •    Os agentes sejam bem formados, bem entrosados e em equipes.
    •    A formação do dízimo é fundamental nos seus diversos aspectos.
    •    O conteúdo seja bíblico-teológico, humano e técnico-organizativo.
    •    Uma formação com metodologia e conteúdos adequados.
    •    O material seja de boa qualidade e disponíveis para os agentes.

    4. O dízimo na Pastoral de Conjunto

    •    A Pastoral do Dízimo cria solidariedade das pessoas na vida da comunidade, que significa vivência concreta da catolicidade e da missionariedade da Igreja paroquial ou diocesana.
    •    O dízimo reforça o sentido de pertença a uma Igreja particular concreta e aprofunda a compreensão da Pastoral de Conjunto.
    •    A Pastoral do Dízimo cultiva um profundo sentido missionário e as pessoas se abrem para ajudar as comunidades mais necessitadas.
    •    Como meio ordinário de sustentação, a comunidade se abre para necessidades supra paroquiais: Seminário, cúria, bispo, padres.
    •    A formação sobre o dízimo deve fazer parte da iniciação à vida cristã, envolver a catequese, as crianças, a formação dos noivos.
    •    Em alguns lugares existe o “dízimo de crianças”, ou o “diziminho”.
    •    Dar formação sobre o dízimo aos futuros ministros ordenados.
    •    O dízimo é pastoral de cooperação, abertura, de Igreja particular, de catequese e de presença nos conselhos e Assembleias.

    5. Motivação permanente

    •    O dízimo está relacionado com o crescimento e a vivência da fé.
    •    Ele cresce conjuntamente com a qualidade de vida cristã.
    •    O que promove o crescimento da fé promove também o dízimo.
    •    Fazer uma motivação permanente de cultivo integral do dízimo.
    •    Ele se sustenta a partir da experiência de Deus na vida cristã.
    •    Não se sustenta quando a preocupação é só com os dividendos.
    •    Elementos: atuação dos ministros ordenados, testemunho, gestão participativa e transparente, colaboração fraterna e missionária.

    Conclusão

    •    Essas orientações são de referência e de retomada da opção da Igreja pelo dízimo, como forma habitual de manutenção das comunidades cristãs e de evangelização.
    •    A partilha é elemento da fé apostólica e da solidariedade fraterna.
    •    Queremos contribuir para a consolidação da Pastoral do Dízimo e estimular as comunidades cristãs a fazer a opção pelo dízimo.
    •    Confiamos a opção a Nossa Senhora Aparecida como nas Bodas de Caná, que notou a falta de vinho e procurou providenciá-lo.

    Oração

    Pai santo, contemplando Jesus Cristo, vosso Filho bem amado que se entregou por nós na cruz, e tocado pelo amor que o Espírito Santo derrama em nós, manifesto, com esta contribuição, minha pertença à Igreja, solidário com sua missão e com os mais necessitados. De todo coração, ó Pai, contribuo com o que posso: recebei, ó Senhor. Amém.

    Síntese feita por
    Dom Paulo Mendes Peixoto.

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