Há quem diga que a Igreja só passou a valorizar, devidamente, o leigo a partir do Concílio Vaticano II (1962-1965). Sem entrar no mérito da crítica, é importante lembrar que já entre os Padres (no sentido de pais, não de sacerdotes) da Igreja, nos primeiros tempos do Cristianismo, havia leigos de grande valor, trabalhando na formulação da reta fé.
Ainda, a grande maioria dos moradores de cidades do interior ou da roça, foram muito bem catequizados por beneméritas moças ou senhoras dedicadas à vida da Igreja. Às vezes, gente santa ligada, ou não, a alguma ordem religiosa: oblatos/as de algum mosteiro ou membros das, então, chamadas Ordens Terceiras do Carmo, Franciscana, Dominicana etc.
A partir dos anos de 1940, aparecem também os Institutos Seculares e o (a) consagrado(a) vive em casa uma vida de entrega a Deus e ao próximo. Hoje, há muitas e importantes Comunidades de Vida formadas por leigos/as atuantes em diversas partes do mundo, incluindo, é óbvio, nossa diocese; sem falar em leigos e leigas que, neste grande país, dirigem comunidades e a levam adiante como ministros da Palavra e da Comunhão entre outras importantes funções.
Os nossos amados leigos e leigos, queridos irmãos batizados, têm papel muito importante na Igreja por conta da vocação que receberam pelo batismo e pela crisma. Especificamente eles são convidados a serem testemunhas de Jesus crucificado e ressuscitado, tendo a missão de dinamizar as comunidades, sob a orientações dos sacerdotes. Os batizados estão presentes nos grupos, pastorais e movimentos da Igreja, como viva expressão do consolo, da misericórdia, do cuidado com os que mais precisam e no testemunho do Evangelho.
Por isso, dentre as grandes missões dos batizados, ressalta-se a do catequista, como educador da fé cristã. Quem não se lembra de seu catequista. Neste final de semana somos chamados a agradecer a Deus este generoso serviço que eles nos prestaram. O Papa Francisco disse que: “Ser’ catequistas requer amor, amor sempre mais forte por Cristo e amor pelo seu povo santo.” O Papa ainda recordou aos catequistas uma frase que São Francisco dizia aos seus confrades: “Pregai sempre o Evangelho, e se for necessário, use palavras”, reforçando como é importante o exemplo dado.
Peçamos, irmãos e irmãs, sempre, mas, de um modo muito especial neste mês de agosto, mês vocacional, quem o Senhor da messe envie operários para a sua messe em todos os segmentos eclesiais. Parabéns, de modo especial, a todos os catequistas!