A celebração do Dia do Catequista, designado pela Igreja para o quarto domingo de agosto, está se aproximando. No contexto da ação pastoral da vida eclesial, destaca-se a relevância da missão do catequista, que atua como autêntico propagador do Evangelho. Tal importância é ilustrada pelo próprio Jesus, que, antes de iniciar seu ministério de pregação, selecionou doze discípulos. Estes discípulos foram encarregados de disseminar a mensagem da boa nova, ou seja, de efetuar a evangelização global.
O valor do número doze é evidentemente simbólico nas Escrituras Sagradas, representando totalidade e plenitude. A propagação desses doze discípulos cresceu de forma exponencial, e dentre eles emergiram os catequistas, homens ou mulheres que se dispõem a transmitir a mensagem de Cristo a diversas faixas etárias: crianças, adolescentes, jovens e adultos. O objetivo é promover uma catequese renovada, alinhada com os princípios do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Catequistas assemelham-se a Jesus Cristo, não apenas por compartilharem o projeto do Pai com os outros, mas também por aspirarem a formar discípulos missionários. O paralelo com Jesus se estende à abordagem de evangelização, catequese e apostolado. Assim como Ele, que inicialmente abordava aspectos cotidianos da vida para conduzir as pessoas à compreensão do Evangelho, os catequistas também seguem métodos similares.
Quando Jesus instruiu seus discípulos a “ide e pregai o Evangelho a toda criatura”, estava, de fato, inaugurando um processo de catequese, um legado que permanece vigente até os tempos contemporâneos, replicado por sucessivas gerações. Em um mundo assolado por conflitos, violência e ambição desmedida, a receptividade à Palavra de Deus é escassa. Por essa razão, o trabalho árduo dos catequistas é altamente admirável atualmente. Eles desempenham um papel vital ao despertar a consciência das pessoas para a relevância contínua da Palavra de Deus, independentemente da era.
O papel fundamental do catequista como educador da fé cristã é uma das principais missões dos batizados. O Papa Francisco enfatiza que ser catequista requer um amor crescente por Cristo e pelo povo. Ele também relembra a famosa frase de São Francisco: “Pregai sempre o Evangelho e, se necessário, use palavras”, destacando a importância do exemplo. Neste mês vocacional, é um momento oportuno para agradecer aos catequistas por seu serviço generoso e pedir que o Senhor envie mais operários para a messe da Igreja.
Nossa esperança repousa sobre a dádiva de Deus, que concede suas bênçãos generosas aos catequistas, que se voluntariam para transmitir os princípios cristãos. Que eles continuem perseverando em sua missão de evangelização e alcancem êxito na formação de novos indivíduos comprometidos com a obra do Senhor. Assim, contribuirão para a construção de uma nova geração de discípulos-missionários por meio da escola da nova evangelização. Parabéns aos catequistas por sua contribuição valiosa!
Saudações em Cristo Jesus!