Dia de finados

    Soneto

    No dia de finados, dor e vazio da alma;

    Ausência dos irmãos, vida nostálgica;

    Dia de oração, da melhor homenagem,

    Louvor e súplica dos que seguem a viagem.

     

    Esperança, Deus conosco, pelos finados,

    Voltado ao comum a todos: o cemitério.

    Mas, onde estiverem, sempre um recado:

    Nossos mortos participam do mistério!

     

    Na promessa divina, toda consistente,

    Sonho luminoso, o da casa paterna,

    Na caminhada utópica, real e imortal.

     

    Nos mortos, o absoluto, o permanente.

    Na força invencível, o convívio eterno.

    Nitidez, clareza sem igual, descomunal!

    Pe. Geovane Saraiva

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