Deus sempre fiel

    O Senhor nosso Deus caminha conosco por onde quer que andemos (cf. Js 1,9), caminha conosco em Nosso Senhor Jesus Cristo, com seu projeto de amor infinito, de um Deus verdadeiramente bom, que quer uma única coisa, o bem da humanidade, na promessa de consigo reconciliar todas as coisas. Seu amor envolve todos, bons e não bons; nele ninguém pode se considerar órfão, esquecido, perdido ou mesmo não contemplado na proposta redentora. Ele oferece, indistintamente, o sol e a chuva a todos os seres viventes (cf. Mt 5, 45). Eis a maior de todas as novidades para mulheres e homens de boa vontade: Jesus de Nazaré, aquele que foi seduzido pela clemente bondade de Deus Pai.

    É Deus que, com sua divina providência, nos faz optar, entre diversos caminhos, pelo caminho verazmente incontestável, sólido e seguro, num não aos valores ilusórios, mutáveis e perecíveis. Tudo, evidentemente, em vista da realidade próspera, no sonho dos horizontes futuros, sendo Jesus a sabedoria encarnada do Pai a iluminar os passos da humanidade. Somos cobertos de proteção e amparados nos mais elevados sentimentos, próprios dos seguidores de Jesus de Nazaré, no distinto abraço da sua Cruz sagrada, preterindo vantagens e satisfações momentâneas e passageiras.

    Na promessa de estar conosco todos os dias, até o fim do mundo (cf. Mt 28, 20), temos bens duráveis em Jesus de Nazaré, a parir do Livro Sagrado, contrariando o raciocínio humano, consolidado nos tesouros ou pecúlios transitórios, com sua consistente predominância nos bens indestrutíveis e infindáveis, no mais circunspecto discernimento dos propósitos da vontade divina. Voltemo-nos para Deus, através da Bíblia e do Livro da Criação: um feito de palavras; o outro, de coisas. Este segundo é um livro aberto diante de todos; todos o podem ler, também os que não tiveram a sorte das primeiras letras.

    Na alegre confiança de que a palavra de Deus é eterna (cf. Is 40, 8), todos são chamados a percorrer o seu caminho, no decisivo e inflexível sonho, o da pessoa humana radicalmente livre e restaurada, numa generosa resposta, presumindo-se do mistério salvífico e redentor de Cristo, mas num esforço de permanente coerência, na busca dos sinais esperançosos de solidariedade, com aquela disposição interior no seu sentido mais amplo.

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