Artnet News relata que o desenho foi autenticado como uma obra original do artista renascentista alemão Albrecht Dürer. A confirmação veio de Christof Metzger, curador-chefe do Museu Albertina, em Viena, que é a principal autoridade em Dürer. Sua declaração de que a peça é genuína foi apoiada também por Giulia Bartrum, ex-curadora de gravuras e desenhos alemães no Museu Britânico.
O caminho para esse reconhecimento tem sido longo para o sortudo proprietário do desenho, que permanece anônimo. Ele passou os últimos quatro anos buscando autenticação para o desenho, acumulando inúmeras despesas ao longo do caminho. A obra teve que ser levada a vários especialistas diferentes, para autenticar o estilo de arte, marcas d’água e até mesmo a composição do papel.
Agora, o comprador anônimo tem a chance de recuperar seu investimento e “algo mais”. A peça, que especialistas concordaram que foi realizada em torno de 1503, poderia ser vendida por até US$ 50 milhões. Art Newspaper observa que, se conseguir vender a esse preço, seria o recorde de maior preço de uma obra de arte em papel de um velho mestre.
