Descendimento de Cristo da Cruz

    Durante a noite da Sexta-Feira Santa, meditamos sobre o Descendimento de Cristo da Cruz, contemplando a remoção de cada sinal de sofrimento (os cravos, a coroa, a placa) e o corpo do Cordeiro Imolado. É um momento de veneração e adoração à entrega total de Cristo como expiação pelos nossos pecados e para a nossa salvação.

    O Descendimento da Cruz é um momento importante na história cristã. É uma imagem poderosa que evoca profunda emoção e reflexão para os cristãos em todo o mundo.

    Relembramos o momento em que o corpo de Jesus Cristo é retirado da cruz e preparado para o sepultamento. É um momento de grande tristeza e dor, mas também de esperança e renovação. A imagem da Cruz vazia simboliza a vitória de Cristo sobre a morte e a promessa de salvação para todos aqueles que seguem seus ensinamentos.

    Esta celebração é uma lembrança da nossa própria mortalidade e da importância de viver nossas vidas com propósito e significado. É um lembrete de que a vida é frágil e que devemos aproveitar cada momento para amar, servir e fazer a diferença no mundo.

    Além disso, o Descendimento da Cruz também é um momento de recordar a importância da comunidade e do amor uns pelos outros. Como Jesus Cristo foi cuidadosamente retirado da cruz e preparado para o sepultamento por seus seguidores, devemos sempre cuidar uns dos outros e estar presentes para aqueles que precisam de nós. Devemos amar uns aos outros como Jesus nos amou e seguir seu exemplo de humildade, serviço e compaixão.

    Devemos aproveitar esse momento para refletir sobre a promessa de ressurreição e vida eterna. Embora a morte seja uma parte inevitável da vida, a fé cristã nos oferece a esperança de que a vida continua além da morte. A ressurreição de Jesus Cristo é a prova dessa promessa, e é um lembrete de que, embora nossos corpos possam morrer, nossas almas são imortais e continuarão a viver em um estado de paz e amor para sempre.

    Embora a meditação do Descendimento da Cruz seja importante, não podemos limitar a conclusão de nossa salvação apenas a esse momento. Devemos ter em nossos corações a compreensão de que a necessidade de Cristo sofrer foi movida pelo amor que Ele tinha por cada um de nós. Celebrar a morte de Jesus é, na verdade, ter esperança em sua ressurreição e em sua promessa de vida eterna.

    Nas tribulações e dificuldades, não estamos sozinhos; não está sozinha a família: Jesus está presente com o seu amor, sustenta-a com a sua graça e dá-lhe a força para prosseguir, enfrentando os sacrifícios e superando qualquer obstáculo. E, quando os desvarios humanos e outras dificuldades põem em risco e ferem a unidade da nossa vida e da nossa família, é para o amor de Cristo que devemos voltar-nos. O mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo encoraja-nos a continuar com esperança. Se forem vividos com Cristo, com fé n’Ele, os dias de tribulação e de prova trazem já dentro de si a luz da ressurreição, a vida nova do mundo ressuscitado, a Páscoa de todo o homem que crê na sua Palavra.

     A morte de Cristo recorda a dor e os males que recaim sobre a humanidade de todos os tempos: o peso esmagador do nosso morrer, o ódio e a violência que seguem ensangüentando a terra. A paixão do Senhor segue estando presente nos sofrimentos dos seres humanos.

    Se a Sexta-Feira Santa é um dia cheio de tristeza, também é um dia muito propício para reavivar nossa fé, para consolidar nossa esperança e a valentia de levar cada um nossa cruz com humildade, confiança e abandono em Deus, seguros de seu apoio e de sua vitória.

    Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!

    Saudações em Cristo!

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