Deixe sua fé em casa? Eu não deixo: levo comigo a todo lugar

Haviam dito ao sacerdote: “Aqui o senhor pode ficar à vontade, não precisa ser padre”

Deixe sua fé em casa: você talvez já tenha ouvido este “conselho” de pessoas que se escoram numa interpretação autoritária da laicidade do Estado para tentar impedir que os outros ajam em coerência com a fé que professam. Ou mesmo em ambientes mais descontraídos, como quem diz a um padre, por exemplo, que ele “não precisa ser padre” num almoço entre amigos.

É o que aconteceu certa vez com o pe. Gabriel Vila Verde. E, conforme ele próprio contou em sua rede social, a resposta foi a seguinte:

“Eu não deixo minha fé em casa, nem em canto algum. Minha fé eu levo comigo, dentro de mim, a qualquer lugar. Faz parte do meu eu, do meu ser, do meu existir. Fé não é um sapato que eu calço ou tiro, nem uma camisa que visto ou guardo. A fé é como o sangue que corre nas veias!”

Deixe sua fé em casa?

O sacerdote prosseguiu:

“Certa vez, alguns amigos me disseram: ‘aqui o senhor pode ficar à vontade, não precisa ser padre’. Respondi que era impossível, pois sou padre até dormindo! A mesma coisa digo da minha fé: onde vou, não preciso ‘levá-la’, porque ela já está em mim, assim como o coração está dentro do peito.

Quando lido com finanças, minha fé me diz: seja honesto! Quando lido com pessoas, minha fé me diz: seja humilde. Quando lido comigo mesmo, minha fé me diz: seja fiel, e por aí vai. Se eu errar, a culpa é minha, por não ter ouvido a voz da fé. Infeliz de quem separa a fé da vida. Será um anjo na igreja e um diabo no mundo!”

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