Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé zela pelo magistério doutrinal da Igreja

A Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a primeira que será conhecida de uma série de matérias especiais sobre as diferentes comissões que compõem a entidade. Essa reportagem faz parte da série “CNBB – Rumo aos 65 anos”.

Instalada praticamente com a criação da CNBB, a Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, que passou a ter este nome a partir do Concílio Vaticano II, a pedido da própria Santa Sé, tem a função de assessorar o episcopado brasileiro em algumas questões doutrinais e trabalhar as questões de fé e da moral dentro da Conferência a partir de alguns problemas que possam surgir através do processo de evangelização.

“As atribuições da comissão são promover a fidelidade à doutrina da Igreja, a integridade na sua transmissão, a inteligência da fé, o seu testemunho ante os desafios atuais e, sobretudo, assistir a CNBB no exercício do magistério doutrinal”, destaca o bispo de Santo André (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, dom Pedro Carlos Cipollini.

Reunião da comissão da Doutrina da Fé na CNBB. Foto: Maurício Sant´Ana

A comissão é composta por 5 bispos e 19 peritos nas várias áreas e disciplinas da teologia entre elas: bíblia, moral, sistemática e dogmática. Além disso, a comissão também presta assessorias analisando alguns textos litúrgicos e escritos relacionados à fé.

A CEPDF, para o cumprimento de sua missão e de suas atribuições, conta com a colaboração do Grupo Interdisciplinar de Peritos (GIP) e do Grupo de Peritos em Bíblia (GPB). O GIP é um órgão de assessoria teológica para auxiliar a CEPDF no cumprimento de sua missão e de suas atribuições. Reúne-se ordinariamente uma vez ao ano e seus membros podem ser consultados a respeito de temas específicos que sejam submetidos à Comissão. O GPB é encarregado da revisão da tradução da Bíblia da CNBB e corresponsável da revisão dos Lecionários litúrgicos.

Segundo o presidente da comissão, a fé é o tesouro da Igreja que precisa ser custodiada e, por isso, é preciso que haja uma comissão que tenha como tarefa ajudar a crescer na fidelidade. “ É uma comissão que ajuda a caminhar, não é para engessar, mas é um corrimão que apoia quem caminha”, disse o presidente da Comissão.

Atualmente a comissão é composta pelo bispo de Santo André (SP) dom Pedro Carlos Cipollini, que exerce a presidência; pelos bispos dom Leomar Antônio Brustolin, dom João Santos Cardoso, dom Waldemar Passini Dalbello e dom Marcos Marian Piatek. Além, do monsenhor Antonio Luiz Catelan Ferreira, assessor da comissão.

Fonte: CNBB

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