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sexta-feira, 29 março, 2024.
Início Cotidiano Com a ajuda da ACN, Capela em Vilarejo de Gana será construída

Com a ajuda da ACN, Capela em Vilarejo de Gana será construída

“A prevenção é melhor que a cura. Precisamos fazer algo agora para salvar nossa comunidade, antes que seja tarde demais!”, diz Pe. Martino. O Clérigo teme o afastamento de cerca de 200 fieis católicos para outras seitas.

Os primeiros missionários chegaram a Gana há mais ou menos 110 anos. Naquela época, parecia que sua missão tinha pouca possibilidade de sucesso. Muitos deles morreram no período de poucas semanas; seja por doenças tropicais ou por desnutrição. Além disso, a população local era de certa forma hostil à fé cristã. No entanto, aconteceu algo que bem se pareceu com um milagre; havia uma grande seca em Gana e pessoas e animais estavam morrendo de fome; enquanto plantações secavam e morriam. Além disso, os feiticeiros tentaram de tudo para trazer chuva; porém nem uma gota caía do céu. Então o desespero do povo se voltou para os missionários locais, que se ajoelharam e rezaram. Assim, em cerca de meia hora, a chuva caía; por isso, muitas pessoas se converteram e pediram o batismo.

Terra de Missão

Há ainda um número de missionários estrangeiros vivendo e trabalhando em Gana hoje. Um deles, o padre franciscano Martino Corazzin, que trabalha lá desde 1991. Ademais, construiu muitas igrejas e escolas, patrocinando vários projetos sociais e pastorais através dos anos.

Desde 2014, ele é o pároco em Elmina, no sul do país, da paróquia de São Francisco na diocese da Costa do Cabo. Sua paróquia inclui oito sub-paróquias de vilarejos; uma das quais sendo a de Sant’Ana, em Nkontrodo. Há cerca de 200 fieis católicos que vão à missa regularmente. No entanto, eles não têm uma igreja própria; sendo necessário, infelizmente, celebrar a missa e as outras atividades comunitárias no salão e no refeitório da escola local. De fato, não é um local apropriado para a celebração da Santa Missa; os paroquianos devem saber de antemão, a cada vez, se a escola estará livre. Além disso, há sempre conflitos de horários.

Ademais, não há menos do que oito seitas diferentes, além comunidades pentecostais na cidade; cada uma possui sua própria igreja ou templo. Além disso, há o perigo real de que os fiéis católicos se afastem para outras seitas. Como nos diz Pe. Martino: “A prevenção é melhor que a cura. Precisamos fazer algo agora para salvar nossa comunidade, antes que seja tarde demais!”. O clérigo está apelando com urgência por nossa ajuda. Afinal, as pessoas são muito pobres, podendo contribuir muito pouco para a obra. A maioria deles possui recursos somente para a própria subsistência; cultivando algumas hortaliças e criando umas poucas galinhas para consumo próprio e venda no mercado. Há muito pouco dinheiro disponível e muitos dos jovens estão desempregados. Dessa forma, sem a nossa ajuda, a ideia de uma igreja nova será apenas um sonho.

Quase todos os dias, as pessoas perguntam ao Pe. Martino: “E então, e a nossa igreja?”. Ele responde dizendo a eles que “Rezem dia e noite com fé e confiança, e o Senhor escutará suas preces e tocará os corações daqueles que nos podem ajudar!”.

Não podemos desapontar a fé dos fieis católicos de Nkontrodo. Por isso, prometemos ajudar.

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