Colômbia: assinatura de uma paz verdadeira e não simbólica

Em uma cerimônia em Havana, o presidente colombiano Juan Manuel Santos e o comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Rodrigo Londono, chegaram a um acordo sobre o cessar-fogo bilateral e definitivo, e o desarmamento dos rebeldes. O acordo põe fim ao conflito que se arrasta no país há 52 anos e que causou mais de 220 mil mortes.

“Precisamos de um sinal claro de que o acordo de paz seja efetivo e não apenas um ato simbólico”, disse Dom Luis Augusto Castro Quiroga, Arcebispo de Tunja e Presidente da Conferência Episcopal da Colômbia depois que – refere a agência Fides -, foi anunciada para esta sexta-feira a assinatura do último dos pontos dos “Diálogos de Paz” em Cuba pelo Governo colombiano e o grupo guerrilheiro FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

A população quer ver imediatamente os efeitos do acordo

“Os guerrilheiros devem entregar e destruir as armas em público”, acrescentou o Arcebispo. Dom Quiroga também recordou algumas informações não verificadas que se espalharam pelo país sobre a possibilidade de que a guerrilha possa retomar as cidades. O arcebispo se fez então intérprete da necessidade de assegurar o povo colombiano. “A população quer ver imediatamente os efeitos do acordo”, sublinhou Dom Castro Quiroga.

Trata-se de um momento histórico para a Colômbia

“As delegações do governo nacional e das FARC informam a opinião pública que chegaram a um acordo sobre cessar-fogo e sobre o fim definitivo das hostilidades” afirma o comunicado conjunto dos negociadores colombianos divulgado na noite desta quinta-feira em Havana. Trata-se de um momento histórico para a Colômbia, visto que a assinatura do acordo significa concluir o conflito armado que dura mais de 50 anos.

 

Fonte: Rádio Vaticano

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