Coimbra: Cidade celebra o V centenário da beatificação da rainha dos pobres

De hoje a 13 deste mês, a mão da rainha santa Isabel está exposta aos devotos

Coimbra, 01 jul 2016 (Ecclesia) – A cidade de Coimbra está a celebrar, de hoje a 13 deste mês, as festas da Rainha Santa Isabel, este ano marcado pelo Jubileu do V centenário da beatificação de D. Isabel de Aragão.

Em entrevista ao Semanário ECCLESIA, o presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel, António Rebelo, realça que a igreja de Santa Clara-a-Nova “acolhe a mais preciosa relíquia”, o corpo “incorrupto de Santa Isabel que repousa no túmulo de prata, mandado construir, a expensas suas, pelo bispo de Coimbra, D. Afonso de Castelo Branco”.

Como se comemora o Jubileu do V centenário da beatificação de D. Isabel de Aragão, a imagem da Rainha Santa “subirá à Sé Nova, e por especial anuência de D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra, será aberto o túmulo de Santa Isabel, de 1 a 13 de julho”, lê-se.

O ideal franciscano “sempre entusiasmou a rainha santa” e quando ela concluiu a construção do Mosteiro de Santa Clara (na altura tinha como oragos Santa Clara e Santa Isabel da Hungria) “foi buscar uma comunidade de clarissas para aqui se estabelecer”, disse Antônio Rebelo.

A imagem que está exposta na igreja de Santa Clara-a-nova “foi oferecida pela rainha D. Amélia para as procissões” e é uma peça que se encontra “junto ao túmulo (sarcófago de prata e cristal) da rainha santa em lugar de destaque”.

“Uma belíssima imagem que apaixona e inspira os devotos”, referiu o presidente da Confraria da Rainha Santa Isabel na entrevista concedida ao semanário ECCLESIA.

A imagem da rainha santa foi esculpida pelo Teixeira Lopes e pintada pelo seu cunhado e teve por modelo uma jovem aragonesa.

“Costuma dizer-se que ele próprio também procurou, junto da confraria, ter acesso à visualização da própria face da rainha santa que está no túmulo”, acrescentou.

A universidade de Coimbra está ligada à rainha santa “a vários níveis”, desde logo porque “ela acompanhou a fundação da universidade”.

Na entrevista, Antônio Rebelo refere também que a rainha Santa Isabel inspirou o padre Américo, fundador da Obra da Rua.

Fonte: Agência Ecclesia

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