Celebra-se hoje o Dia Nacional de São José Anchieta

Santuário Nacional de São José de Anchieta promove homenagem ao padroeiro

Hoje, 9 de junho, comemora-se o Dia Nacional de São José de Anchieta. Natural de San Cristóbal de La Laguna, em Tenerife,  Ilhas Canárias, o padre nasceu no dia 19 de março de 1534. Faleceu em 9 de junho de 1597, na aldeia de Reritiba, atual cidade de Anchieta,  Espírito Santo.

No Brasil, Anchieta dedicou-se  aos povos indígenas. Estudou a língua Tupi, dando origem a uma gramática e um vocabulário que facilitou tanto a catequização dos índios, como também o trabalho evangelizador de seus companheiros.

Quando jovem, sua presença no Colégio São Paulo de Piratininga atraiu famílias, muitas delas indígenas, que construíram suas residências ao redor do colégio. A iniciativa possibilitou o crescimento da população e deu origem a cidade de São Paulo.

O apóstolo ajudou enfermos, atendeu confissões e, por meio de pedidos, intercedeu por muitos.

Padre José de Anchieta foi beatificado, pelo papa São João Paulo II, em 1980, e canonizado, em abril de 2014.

De acordo com o bispo auxiliar de Brasilia e secretário geral da  Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o episcopado “o proclamou Patrono dos Catequistas do Brasil, em 2013; Padroeiro dos Farmacêuticos do Brasil, em 2015 e Patrono Secundário do Brasil, em 2015. Também foi concedido o título de Nacional ao seu Santuário, localizado na cidade que leva seu nome”.
Novena em Anchieta

Em São José de Anchieta, o Santuário Nacional promoveu novenas com o intuito de celebrar o padroeiro. No dia 03 de junho,  dom Leonardo Steiner presidiu missa no quarto dia da novena.

Em sua homilia, o bispo, falou de trechos bíblicos que recordam o amor de Deus por cada um de seus filhos. “Deus está sempre à procura, pois sente a ausência. Na Palavra, ouvimos que o Pai busca os desgarrados, perdidos, feridos, doentes e cuida dos fortes. Ficou alguém de fora?”, perguntou.

Aproveitando o ensejo dado pelo Ano Santo da Misericórdia, decretado pelo papa Francisco, dom Leonardo apontou as obras de misericórdia que São José de Anchieta realizou em vida.

“Deu de beber a quem teve sede, de comer a quem teve fome, visitou os presos, vestiu os nus, enterrava os mortos. Mas em Anchieta percebemos como se ressaltam as obras de misericórdia espirituais. Por exemplo, perdoou, buscou a reconciliação, sempre soube dar bom conselho, manso, destemido”, garantiu.

Ao finalizar, dom Leonardo recordou que o apóstolo do Brasil, como é conhecido, foi ao encontro das pessoas sem desprezar ninguém. “Aprendeu a língua tupi para falar de Jesus. Grande evangelizador, esquecido de si em favor dos outros. Devemos não só olhar para ele, mas ser como ele. Teve grandes gestos de misericórdia”, afirmou.

A novena termina hoje, 09, com missa presidida pelo arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno, às 16h, no Ginásio da Vila Olímpica. À noite, às 19h30, haverá queima de fogos que marcará o encerramento da Festa do Padroeiro do Brasil.

Confira o artigo de dom Leonardo Seiner sobre o São José de Anchieta.
Com informações e foto do Santuário Nacional de Anchieta

 

Fonte: CNBB

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