Buenos Aires (RV) – “Ninguém é estrangeiro na comunidade cristã.” É o que ressalta a Comissão para os migrantes e os itinerantes do episcopado argentino numa mensagem difundida recentemente por ocasião do Dia Mundial do Refugiado – celebrado esta terça-feira (20/06).
Na mensagem, a Comissão expressa proximidade e sentimentos de fraternidade para com aqueles que se encontram vivendo esta dramática situação de precariedade, deixando casa, família, país, “na esperança de salvar a si mesmos e encontrar n’outro lugar a paz e a segurança”.
Crianças sofrem consequências mais graves da migração
No documento, em que é amplamente citada a mensagem do Papa Francisco para Dia mundial do migrante e do refugiado, os bispos argentinos ressaltam que são muitas vezes as crianças quem sofre as consequências mais graves da migração, com uma negação sistemática inclusive daqueles direitos mais elementares reconhecidos pelas convenções internacionais.
As pessoas são mais importantes do que as coisas
Todavia, observam os bispos, “temos a convicção de que cada um é precioso, que as pessoas são mais importantes do que as coisas, e que o valor de cada instituição se mede pelo modo como trata a vida e a dignidade dos seres humanos”, em particular, das pessoas mais vulneráveis como de fato são as crianças e os jovens imigrados e refugiados.
Ninguém é estrangeiro na comunidade cristã
Nessa perspectiva, a Comissão episcopal para os migrantes e os itinerantes reitera que “como Igreja que abraça todas as nações, as etnias, os povos e as línguas, reconhecemos que ninguém é estrangeiro na comunidade cristã”.
Fonte: Rádio Vaticano