Bispo de Fátima: “O Centenário não estaria completo sem a canonização”

«É a melhor das notícias no Centenário das aparições, vem sublinhar por esta via da santidade uma mensagem que mantém toda a atualidade»

(ZENIT – Roma).- O bispo da diocese de Leiria-Fátima, António Marto, acolheu com «enorme satisfação a notícia da aprovação do milagre», atribuído à intercessão dos beatos Francisco e Jacinta Marto, e anunciado esta quinta-feira no boletim diário da Sala de Imprensa do Vaticano, após uma reunião do Papa com o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação da Causa dos Santos.

«É a melhor das notícias no Centenário das aparições, vem sublinhar por esta via da santidade uma mensagem que mantém toda a atualidade», disse.

Apesar de “não ser uma surpresa, porque eu já tinha dito que tinha uma esperança confiável», no entanto «devo confessar que fui apanhado de surpresa no que toca a data, não esperava que fosse tão cedo” disse. «É uma alegria muito grande para mim como bispo, porque Fátima é mundial, mas os Pastorinhos são da diocese», reiterou o prelado.

O bispo de Leiria-Fátima salvaguardou ainda que «falta uma etapa, decisiva, que compete ao Santo Padre: escolher a data e o local da canonização», e quando questionado se a canonização poderá acontecer já no próximo dia 13 de maio responde: «nada é impossível, mas é competência exclusiva do Papa».

«É um momento de alegria para o povo católico de Portugal e para Portugal inteiro, e o Centenário não estaria completo sem a canonização», disse.

Na conferência de Imprensa, D. António Marto, deixou «um louvor publico à postuladora pelo trabalho desenvolvido». A Ir. Angela Coelho definiu uma «feliz coincidência esta canonização ser em ano do Centenário». Quanto ao milagre, a religiosa explicou que «envolve uma criança, brasileira, através de uma cura».

O Pe. Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, manifestou «grande regozijo que abre portas para a canonização, destas duas crianças que são parte integrante da mensagem e da história de Fátima».

A canonização é a confirmação, por parte da Igreja, que alguém é digno de culto público universal (no caso dos beatos, o culto é diocesano) e de ser dado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

 

Fonte: Zenit

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