Andressa Collet – Cidade do Vaticano
O convite do Papa Francisco para ter mais familiaridade com a Bíblia, como se fôssemos usar o celular, já foi feito publicamente em outras oportunidades quando pediu para lermos diariamente a Palavra de Deus, “sempre atual e eficaz”, meditando e assimilando ela. Já no Angelus de 5 de março de 2017, o Pontífice lançou a provocação de levar a Bíblia, ou pelo menos o pequeno Evangelho, no bolso:
No último dia 26 de janeiro, ao pronunciar a homilia na missa que, pela primeira vez, celebrou o Domingo da Palavra de Deus, o Papa nos encorajou novamente a ler o Evangelho todos os dias. A cerimônia foi instituída para fortalecer e recuperar a identidade cristã, através da leitura mais frequente da Bíblia:
Na conclusão da celebração eucarística, o Papa Francisco fez um gesto simbólico: entregou a Bíblia a 40 pessoas representantes de várias realidades da sociedade, desde bispos, seminaristas e catequistas a migrantes, pobres, detentos, professores universitários e de escolas fundamentais e de ensino médio, jornalistas, embaixadores de vários continentes e representantes das Igrejas Ortodoxas e das Comunidades Evangélicas.
Itália e a “Bíblia noite e dia”
Outras iniciativas promovidas por ocasião do primeiro Domingo da Palavras também foram realizadas fora do Vaticano. Na Itália, na Igreja do Santíssimo Salvador em Terni, mais de 70 pessoas de diferentes idades e confissões religiosas se alternaram para a leitura da Bíblia durante 24 horas. Foi uma noite e um dia inteiro de leitura integral, sem interrupções e comentários, apenas com pequenos espaços musicais. A leitura da “Bíblia noite e dia” pôde inclusive ser seguida via streaming pelo Facebook.
Polônia e a #Bible nas redes sociais
Na Polônia, também no Domingo da Palavra de Deus, no dia 26 de janeiro, a internet serviu de ferramenta para o compartilhamento do Evangelho. Uma iniciativa da Conferência Episcopal convidou para serem publicadas nas redes sociais citações preferidas da Bíblia com a hashtag #Bible. “A internet èe um instrumento útil para a difusão da Palavra e também as redes sociais podem ajudar”, disse o porta-voz dos bispos poloneses, Pe. Pawel Rytel-Andrianik.