Aviso aos navegantes: se alguém espera que o sínodo da família traga mudanças espetaculares na doutrina, vai ficar frustrado

Presidente, relator e secretário do encontro dão as primeiras informações aos jornalistas

A primeira manhã de discussões do sínodo dos bispos sobre a missão e a vocação da família no mundo contemporâneo terminou com uma sessão informativa para os meios de comunicação, a cargo do presidente delegado, cardeal André Vingt-Trois, arcebispo de Paris; do relator geral, cardeal Peter Erdö, arcebispo de Budapeste; e de dom Bruno Forte, secretário especial para o sínodo.

Alguns destaques do que eles disseram à imprensa:

– Quem está esperando uma mudança espetacular na doutrina da Igreja vai se frustrar.

– As comunidades e famílias cristãs têm papel fundamental na transmissão da fé. A colaboração das famílias não é só importante: é uma necessidade.

– O sínodo tem duas finalidades: propor o Evangelho da família, em que a família é sujeito e objeto central da pastoral, e reforçar a atitude pastoral de acompanhamento e de integração das famílias.

– A pressão da mídia não é novidade, mas não deve interferir: os assuntos mais midiáticos não são, necessariamente, os mais relevantes para o sínodo, e o papa Francisco não se submeterá às “tendências do momento”.

– A Igreja não pode ser insensível aos novos desafios apresentados pelas mudanças culturais. No entanto, este não é um sínodo doutrinal, e sim pastoral: seu foco são os desafios pastorais que existem e que exigem resposta. A missão da Igreja envolve o acompanhamento das profundas transformações da sociedade, mas dentro da fidelidade à doutrina.

Fonte: Aleteia

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