Lilongwe (Agência Fides) – “As novas condições na proposta de lei sobre o aborto são apenas pretextos, uma armadilha para atrair a simpatia da opinião pública e fazer avançar o aborto a pedido de mulheres e jovens”, afirma um comunicado conjunto da Conferência Episcopal de Malavi (ECM) e da Evangelical Association of Malawi (EAM) recebido pela Fides.
A nova lei em discussão no Malavi, emora proíba o aborto voluntário, amplia os casos em que é permitido “o aborto terapêutico”: quando se trata de prevenir danos à saúde física ou mental da mulher; em casos de estupro, incesto ou contágio de Aids, e quando são constatadas deformações muito graves do feto.
“A inclusão destas cláusulas no desenho de lei não se refere à promoção da vida, mas são uma forma disfarçada de aborto voluntário, porque pobreza, vergonha, gestações não desejadas e expulsões da escola podem provocar problemas graves de saúde, físicos e mentais”, afirma a declaração.
As lideranças cristãs destacam que a maioria das mortes departo no Malavi são causadas pela carência de serviços de saúde básica e portanto, pedem um esforço para oferecer melhores condições de saúde pré e pós-natais.
Fonte: Agência Fides