A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS

    Esta pagina do Evangelho é rica de alegorias (Mt 17,1-9). Jesus toma consigo três dos quatro primeiros apóstolos que Ele havia chamado. Com Ele transfigurado estavam Moisés e Elias dois personagens do Antigo Testamento, que haviam a bastante tempo morrido e se pode  então bem compreender o espanto dos discípulos ao vê-los. Moisés representa a Lei que recebeu de Deus na montanha e Elias, o Profeta, estava ali figurando todos os profetas que Deus havia suscitado. Era um momento de silêncio, pois estavam no alto de um monte longe de qualquer tumulto.  Por isto, Jesus havia tomado à parte aqueles três discípulos. Quantas vezes gostaríamos de estar num lugar silencioso, longe do bulício dos homens para entrar numa intimidade amorosa com Jesus, divino e eterno amor! Entretanto Jesus quer sempre se revelar a cada um de nós numa verdadeira identidade, pura e longe de falsas imagens apresentadas pelo mundo trepidante de ilusões. Entretanato, o que é preciso é deixar que Ele conduza cada um de nós para estes momentos de tertúlia celestial, isentos da agitação que nos cerca.

    Cumpre, porém, se dispor a escutar também  Moisés a lembrar que se deve  seguir sempre os dez sagrados mandamentos, para viver através deles  a freternidade, assimilando os designios divinos.Pedro extasiado ante a maravilhosa visão pede para que se prolongue sua duração e solicita ao Mestre que lhe pemita erguer aí três tnedas, como era costume fazer para a festa dos Tabernáclos, com ramos de árvores. Os discípulos deveriam fixar a ordem do Pai: “Este é o meu Filho amado, no qual ponho minhas complacências.  Ouvi-o.”. É deste modo que se deve viver o mistério da transfiguração. Não é só ver Jesus, mas fazer decorrer a vida com Ele. Vê-lo no cotidiano em cada um dos irmãos e nos providencias acontecimentos do dia a dia, deixando Cristo trnafigurar nossas vidas. Ele deve ser sempre nosso refúgio, nosso libertador, nossa fortaleza, nosso escudo, nele sermpre confiando. A transfiguração foi um momento inefável repleto de preciosas mensagens. Jesus deu esta ordem aos três apóstolos: “Não faleis a ninguém desta visão”. Por que Jesus impôs o silêcio a seus discípulos? É daí que vem a questão do segredo messiânico.  A fé é bem aquela concernente a Cristo morto e ressuscitado, não apaenas aquela naquele que fazia coisas extraordinárias, milagres ou discursos atraentes. Jesus desejou firmar bem a fé daqueles discípulos já que depois Elle estaria morto no alto de uma cruz. A transfiguracião é uma profecia, uma antecipação do corpo glorioso de Jesus e também da esperança do que vai ocorrer com nosso corpo, se formos fiéis a Deus.

    Os três discípulos são os mesmo que estarão presentes no Horto das Oliveiras. Lá também se entregarão ao sono. Sono diante do espetáculo da glória final como diante do espetáculo da agonia de Cristo. Pobre humanidade. No Tabor eles são testemunhas da glorificação  do Mestre divino. Esta transfiguração  é para nós fanal de esperança. Nós sairemos um dia  do combate dos males para contemplarmos eternamente Jesus em sua glória. Pedro já queria se instalar ante Jesus glorificado, encontrando nisto uma grande alegria. Cumpria, porém, descer da montanha e se colocar na rota para Jerusalém a cidade que veria Jesus crucificado, morto e sepultado. Grande ensinamento para nós, porque é preciso passar pelas agruras terrenas num combate espiritual constante até se chegar à glória eterna. A ordem do Pai foi clara, ou seja, é preciso sempre escutar Jesus No meio das incertezas da vida nesse mundo é preciso nos inebriarmos da expectativa que se irradia na cena da transfiguração. Até o dia de sua ressurreição Jesus pediu silêncio aos três apóstolos o que se chamou de segredo messiânico. Trata-se de fe concernente a Cristo morto e ressuscitado e não apenas a fé que provinha de fatos extraordinários, dos discurso atrativos. O Pai proclama solenemente que Jesus era o Filho bem amado e isto deve estar bem fixado no íntimo de nosso ser, no espírito do seu Seguidor.  Jesus é o Senhor. É a âncora, a luz, o farol de todo cristâo. Nossa confiança em Jesus é combatida obstinadamente pelo demônio, porque ela é a vida, a salvação. À obstinação de Satã saibamos opor sempre  a obstinação de nossa ilimitada  confiançe em Cristo. .Assim  seremos salvos. * Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.

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