A igreja católica no mundo

    Os fiéis que pertencem à Igreja Católica professam os mesmos dogmas, que são a garantia da unidade de fé e obedecem ao Papa.
    Este, como sucessor de Pedro, tem, por instituição divina, poder supremo, pleno, imediato e universal na cura das almas.  Procura o bem comum da Igreja universal e o bem de cada uma das Igrejas particulares, tendo o primado do poder ordinário sobre todas as Igrejas. É preciso se tenha claro, porém, no que diz respeito às Igrejas Orientais Católicas  que  elas são Igrejas “sui generis”, isto é, são autônomas para legislar de modo independente  a respeito de seu rito e da sua disciplina, mas não no que diz respeito às verdades dogmáticas e  todas  estas Igrejas obedecem o Soberano Pontífice, atualmente o Papa Francisco.
    Este trecho do Decreto sobre as Igrejas Orientais Católicas, do Concílio Ecumênico Vaticano II,  é sumamente elucidativo: “A Igreja santa e católica, Corpo Místico de Cristo, consta de fiéis que se unem organicamente pela mesma fé, pelos mesmos sacramentos e pelo mesmo regime no Espírito Santo, coligando-se em vários grupos unidos pela hierarquia, constituem as Igrejas particulares ou os Ritos. Entre elas vigora admirável comunhão, de tal forma que a variedade na Igreja, longe de prejudicar-lhe a unidade, antes a manifesta. A intenção da Igreja católica é que permaneçam salvas e íntegras as tradições de cada Igreja particular ou Rito, bem como quer, igualmente, adaptar seu modo de vida às várias necessidades dos tempos e lugares”.
    O Concílio preconiza a preservação do patrimônio espiritual das Igrejas Orientais. Fala da importância  dos Patriarcas Orientais, da disciplina dos Sacramentos, do culto divino. Salienta que “As Igrejas Orientais que vivem em comunhão com a Sé Apostólica de Roma, compete a peculiar obrigação de favorecer, segundo os princípios do Decreto “Sobre o Ecumenismo” deste S. Sínodo , a unidade de todos os cristãos, principalmente os orientais, pela oração sobretudo e pelo exemplo de vida, pela fidelidade religiosa para com as antigas tradições orientais, por um melhor conhecimento mútuo,  pela colaboração e estima fraterna das coisas e das almas”.
    É preciso, portanto, orar  sempre pela unidade de todos os batizados em torno da Cátedra de Pedro na mais absoluta fidelidade ao Papa, chefe da Igreja católica em todo o mundo.
    Deve também ficar sempre claro o que são Igrejas Católicas Autônomas, pois nem sempre os sites que falam sobre o assunto esclarecem princípios fundamentais sobre este tema.
    Não há autonomia alguma no que tange aos dogmas e ao poder universal do Papa.

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