Perdoar é abrir mão dos nossos ressentimentos e deixar que se desprendam de nós… é não oferecer resistência à vida, é permitir que a vida aconteça através de você.
Eckhart Tolle, é um escritor e conferencista alemão, residente atualmente em Vancouver no Canadá. Formado pela Universidade de Londres, pesquisador e supervisor da Universidade de Cambridge.
Porque é difícil a gente falar sobre sentimentos. A forma mais eficaz de resolver um ressentimento é falar sobre ele, desabafar, por mais que nos incomodem, temos mais dificuldade de lidar com sentimentos ruins do que com os bons. “Sentimentos bons nos trazem alegria e são efêmeros, já os ruins ficam guardados como uma impressão digital nas nossas emoções, nos nossos pensamentos, de forma que muitas vezes a gente não consegue se livrar deles, porque eles voltam” explica a psicóloga Dra. Karine Lacerda Pereira, especialista em Terapia Conjugal e Familiar Sistêmica, mestre em Psicoterapia e Hipnose Ericksoniana pelo CEM.
“Emoções ligadas ao ressentimento são sempre negativas, por isso a importância de conseguirmos nos livrar do ressentimento o mais rápido possível”, completa a Dra. Karine.
Para viver de forma salutar, se libertar dos ressentimentos de nossa vida. A reanálise daquilo que gerou o ressentimento pode ser um começo. Ao fazer isso você consegue ver a situação com maior clareza e separar o que é seu e o que é do outro. “Quando você analisa novamente os fatos que o ressentiram, fica mais fácil de você não generalizar aquele momento e a partir daí você consegue ressignificar e aceitar que os atos das outras pessoas não dependem de você” explica a psiquiatra Lívia Beraldo de Lima Basseres, assistente da enfermaria de controle de impulsos do IPq HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
O rancor, o ódio, raiva, angústia, ciúme doentio, inveja são uma conexão de ressentimento, hostilidade, insegurança e perturbação. A permanência deste estado mental pode provocar consequências de agressão graves, doenças gravíssimas e fracasso nos relacionamentos.
Ressentimentos podem ser corrosivos para nossa saúde física e mental. Ficar preso num estado de raiva faz com que o corpo opere no modo luta ou fuga, explica o Dr. Karen Swartz, psiquiatra da Universidade Johns Hopkins, em um artigo de julho de 2014 sobre o poder curador do perdão.
Sentir rancor é muito dolorido. Por isso, nossa mente usa estratégias para reduzir este sentimento. A vingança, a busca por reparação e a criação de uma narrativa para entender o que aconteceu são algumas delas. A outra opção é perdoar e simplesmente seguir a vida em frente. De toda forma, precisamos compreender que ser magoado por outras pessoas é uma parte inevitável da vida. Mas ruminar ofensas passadas é um sofrimento que pode ser evitado. Em qualquer situação, perdoar alguém implica em uma atitude sábia em prol do bem-estar integral, ou seja, saúde física, emocional, mental, social e espiritual. Não viver com rancor e ressentimentos é viver a plenitude do perdão, a felicidade e a riqueza da qualidade de vida!
Prof. Dr. Inácio José do Vale, Psicanalista Clínico, PhD.
Especialista em Psicologia Clínica pela Faculdade Dom Alberto-RS.
Especialista em Psicologia da Saúde pela Faculdade de Administração, Ciências e Educação-MG.
Doutorado em Psicanálise Clínica pela Escola de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea. Rio de Janeiro-RJ. Cadastrada na Organização das Nações Unidas – (ONU).
Autor do livro Terapia Psicanalítica: Demolindo a Ansiedade, a Depressão e a Posse da Saúde Física e Psicológica
Fontes:
https://claudia.abril.com.br/sua-vida/12-passos-para-esquecer-um-ressentimento
Não viver com rancor e ressentimentos
O rancor, o ódio, raiva, angústia, ciúme doentio, inveja são uma conexão de ressentimento, hostilidade, insegurança e perturbação. Viver nesse estado mental provoca agressões graves, doenças gravíssimas e fracasso nos relacionamentos.
Sem rancor e sem ressentimentos é viver a plenitude do perdão, da paz, da felicidade e a riqueza da qualidade de vida, ou seja, a saúde física, emocional, mental, social e espiritual.