Texto referencial “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Portanto, o Filho do Homem é Senhor também do sábado” Mc 2, 27-28.
Jesus valorizou tudo o que o Pai criou: plantas, flores, pássaros, animais, porém o homem e a mulher de modo especialíssimo, entre eles privilegiou também os mais fragilizados: os doentes, pobres, aleijados, crianças e as mulheres. Ou único verdadeiramente humano e autenticamente humanista foi Jesus. Por isso, se encarnou e vivendo pobre, defendeu a solidariedade, a justiça social, e principalmente o amor e o respeito pelo próximo. Era fraternalmente próximo do próximo.
Por isso, não só falava “evangelizava” mas agia, curando doentes restituindo visão aos cegos, a fala a mudos, audição a surdos, ia ao encontro de associais de doentes contagiantes, de leprosos, reanimando até alguns mortos. Não valorizava apenas a alma, mas também o corpo: a pessoa.
Defendia o direito dos injustiçados e fragilizados e não apenas os de Deus, sabia que tudo foi feito para o homem e para a mulher, porque Deus não precisa de nada e de ninguém, mesmo que valorize a todos.
Os dez mandamentos falam mais dos direitos do homem do que aqueles de Deus: os três primeiros falam dos direitos de Deus, os outros dos direitos do homem.
Os fariseus de ontem e de hoje, se incomodam com a inobservância do sábado, quando o próprio Jesus curou enfermos neste dia, livrando-os do mal afirmava que ele era Senhor também do sábado. Incomodavam-se, porque ignoravam que a nova Aliança privilegiava como dia central o domingo, porque nele tinha acontecido a ressurreição de Cristo e a vinda do Espírito Santo, infelizmente porém hoje para muitos o domingo é um dia de um clássico (Grenál ou Fla-Flu) quando não o dia de dar uma esticada até a praia da, uma vez que o calor está aumentando sempre mais e o fervor diminuindo mais. Onde ficam os direitos de Deus então? Como ser feliz na desobediência a Deus?
Quando, fariseus e erodianos notaram a firmeza de Jesus no defender os direitos de seu Pai, começaram a persegui-lo, tentando mata-lo. Hoje, não é muito diferente, apenas os mortos são cristãos. Paulo perseguia discípulos de Cristo, mas Jesus o acusou, afirmando: porque me persegues? Na realidade, perseguia a homens e mulheres. O que vemos hoje em certos países a rejeição de Cristo e dos seus felizes os que são fiéis.
