Ir. Grazielle Rigotti, ascj – Vatican News
Uma Audiência Geral um pouco diferente, sem a habitual catequese do Papa, mas com um forte apelo à unidade dos cristãos foi acompanhada nesta quarta-feira por peregrinos de diversas partes do mundo que estavam reunidos na Praça São Pedro, numa manhã chuvosa que, porém, não os espantou.
E como de costume, Francisco saudou, ao final da Audiência, os diversos grupos que puderam ouvir a tradução de suas palavras nas línguas tradicionais de quarta-feira. Neste momento, o Pontífice sempre rememora momentos fortes da Igreja, com uma saudação particular.
Um clima de unidade
Aos peregrinos de língua árabe, o Papa continuou o clima de unidade, tantas vezes reiterado durante o discurso da Audiência, por ocasião da presença do patriarca Tawadros II em Roma, para a celebração dos 50 anos do histórico encontro entre o Papa São Paulo VI e o Papa Shenouda III em 1973.
A eles, de fato, reiterou:
“Cristo, o Senhor, nos chamou e ainda nos chama a sermos uma só igreja. Nossa unidade, como cristãos, é uma resposta à sua vontade e oração. Quando Jesus orou, ele disse: “Pai Santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, como nós somos um” (Jo 17,11). Que o Senhor abençoe todos vocês e os proteja sempre de todo o mal!”
Também aos peregrinos de língua espanhola recordou a memória de São João de Ávila, celebrada neste 10 de maio; enquanto aos de língua alemã, recordou a festa de Nossa Senhora de Fátima, que acontecerá no próximo sábado, 13 de maio.
Maio, um mês mariano
O mês de maio, de fato, com a vivência particular das orações marianas, foi lembrado de forma especial pelo Papa aos peregrinos de língua italiana, polonesa, alemã e portuguesa.
“A minha cordial saudação para vós e vossos familiares, enquanto vos animo a tomar por modelo e estímulo da vossa vida a Virgem Maria. A sua paz e coragem estavam apoiado nesta certeza: «Nada é impossível a Deus». Como Ela, possam os vossos corações encontrar conforto na graça de Deus, que invoco sobre todos com a bênção do Senhor.”
Maria, invocada como ”Consoladora dos aflitos e Rainha da paz”, foi lembrada no pedido de intercessão pela martirizada Ucrânia e por todos os que vão ao encontro “dos irmãos e irmãs descartados e abandonados, para mostrar-lhes a ternura do Senhor.”