A ideia é chamar cada comportamento pelo nome e esclarecer o que se espera da família
Toda vez que uma pizza chegava à nossa mesa de jantar, começava o combate: oito mãozinhas lutavam pelos maiores pedaços e enchiam os seus pratos antes mesmo que eu me sentasse. Era claro que precisávamos definir algumas “regras da casa”. Foi então que eu resolvi escrever “Os 10 Mandamentos da Família Berchelmann”:
1. A atitude é uma escolha.
2. Obedeça à mamãe e ao papai já na primeira vez.
3. Coloque suas coisas no lugar certo.
4. Seja carinhoso ao falar. Nós amamos você demais para discutir.
5. Não interrompa.
6. Seja agradecido, não invejoso.
7. Violência física jamais.
8. Sirva, em vez de se servir.
9. Peça desculpas se você magoar alguém.
10. Respeite as coisas dos outros.
Estas regras da casa estão em vigor há cerca de dois anos e nós falamos delas todas as manhãs. Às vezes, pedimos que as crianças citem as dez, mas, no geral, só pedimos que elas destaquem uma na qual vão trabalhar ao longo do dia – e aproveitamos para falar também da oração da manhã e da oração da noite, lembrando que elas podem pedir a Deus a graça de continuar se esforçando.
As regras claras me ajudam muito quando vejo alguma das crianças quebrando uma delas: eu apenas recordo calmamente a regra que está sendo quebrada, em vez de dar uma bronca irritada, como fazia antes. Isto funciona e educa muito mais do que os gritos.
Essas regras claras fazem parte do nosso objetivo de ser pais em sintonia: sem gritos, sem palmadas, reconhecendo as necessidades de cada filho sem ignorar as nossas próprias necessidades como pais.
Nossos filhos ainda tendem a agarrar os pedaços de pizza, mas agora só precisamos recordar: “Sirva, em vez de servir”, ou “Seja agradecido, não invejoso”. Eles entendem e assimilam cada vez mais.
E você, quais são as suas regras da casa? Você sugere algo para nós?
Fonte: Aleteia