O diaconato é o primeiro grau da Ordem e, neste caso, mais um passo para que o jovem se torne padre
A Igreja celebra em agosto um tempo especial para refletir e olhar atentamente para as vocações. Leigos, religiosos, religiosas, famílias, diáconos, padres e bispos são sinais vivos do povo de Deus e, portanto, partes fundamentais do corpo da Igreja.
Para abrir com excelência o mês, a Arquidiocese de Passo Fundo celebrou com o seminarista Daniel Rodrigo Feltes, sua ordenação diaconal, ocorrida na tarde do último domingo, 03 de agosto, na comunidade São José do Maneador, em Nova Boa Vista.
Daniel é o filho mais novo de Neiva Maria e Rogério Feltes e irmão dos gêmeos Fabiane Cristina e Fábio Luiz. Natural do interior de Sarandi, nasceu em 17 de novembro de 1990 e cresceu em um contexto comunitário de muitas vocações.
Com o lema escolhido: “Eu vim para que todos tenham vida” (Jo 10, 10), Daniel foi apresentado pelo formador da comunidade de Teologia – Pe. Ivanir Rodighero – ao arcebispo. Após ter sido aceito para a ordem do diaconato, recebeu a túnica, a estola e o livro dos evangelhos. Durante o rito de ordenação, em um dos momentos mais marcantes da celebração, o jovem deitou-se no chão como sinal de total entrega e disposição ao projeto assumido. Acompanhando a ladainha de todos os Santos, a comunidade rogou a Deus que derrame sua bênção sobre o novo servo.
A celebração de ordenação foi presidida pelo arcebispo de Passo Fundo, dom Antonio Carlos Altieri e contou com presença de diversos sacerdotes, familiares, amigos e membros da comunidade. Durante a homilia, dom Altieri acolheu Daniel lembrando-lhe de três chaves essenciais para o exercício de seu ministério. “As três mesas da diaconia devem ser a meta de sua vocação nestes tempos: a mesa da Palavra, da Eucaristia e da Caridade. Com a Palavra anunciarás o verbo Divino e seu projeto de amor concretizado no Reino de Deus; com a vivência da Eucaristia você levará seus irmãos à fonte e ao ápice da vida cristã, […] e, pela Caridade levarás a presença de Cristo, amigo dos pobres, dos órfãos e das viúvas”, explicou o arcebispo.
Daniel, que agradeceu de forma especial sua família, formadores, amigos e todos os que fizeram parte de sua vida e da caminhada de nove anos e meio de formação, ressaltou em entrevista a felicidade pela decisão tomada. “Ser ordenado diácono é uma alegria e um compromisso. Toda a preparação e a ansiedade fazem parte deste caminho percorrido, que me levou a dar este passo. Senti que deveria seguir em frente, assumindo um novo compromisso diante da Igreja e do povo de Deus”, ressaltou. Segundo ele, ser ordenado na sua comunidade de origem é também motivo para agradecer e celebrar. “Estar na minha comunidade, com meus amigos e familiares, me alegra e motiva profundamente”, afirmou Daniel.
Atualmente, o neodiácono desempenha sua missão pastoral junto à comunidade Santo Antônio, do município de Santo Antônio do Planalto, que pertence à Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Carazinho.
Victória Holzbach
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