Cidade do Vaticano (RV) – “A Igreja Católica na China entre passado e presente” é o tema do simpósio realizado na terça-feira na Comunidade de Santo Egídio, em Roma.
O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, enviou uma mensagem ao encontro, agradecendo pela iniciativa que “poderá contribuir para o aprofundamento de um tema de grande atualidade, também na perspectiva de um encontro entre a milenar cultura chinesa e o patrimônio espiritual chinês”.
O Cardeal disse na mensagem estar certo de que o simpósio organizado conjuntamente pela Comunidade de Santo Egídio, Universidade Católica do “Sacro Cuore” e “World History Academy”. “será animado pelo espírito construtivo com o qual o Papa Francisco encorajou em diversas ocasiões a comunidade católica”.
Diplomacia da arte
Também avança a “diplomacia da arte” entre a China e o Vaticano. O “Chine Culture Industrial Investment Fund” (Cciif), vinculado diretamente ao Ministério das Finanças da República Popular da China e tendo como missão primordial promover e divulgar a cultura tradicional chinesa, doou esta manhã ao Papa Francisco, em nome do povo chinês, duas pinturas do artista chinês Zhang Yan.
O artista Zhang Yan
Já na quinta-feira, 1º de junho, às 10 horas, terá lugar na Universidade “Sacro Cuore” um encontro sobre o tema “A diplomacia da arte”, onde se pronunciarão o Secretário Geral do Fundo de Investimento, Zhu Jiancheng e o artista Zhang Yan.
Nascido em 1963 na Província de Sichian, Zhang viveu no Tibet por cinco anos, a partir de 1992, onde dedicou-se aos estudos sobre a cultura e a história tibetana e sobre o budismo tibetano.
Com sua produção pictórica, o Mestre Zhang Yan abriu um diálogo cultural profundo entre as civilizações orientais e ocidentais. Muito apreciadas, em particular, suas pinturas à óleo.
Fonte: Rádio Vaticano