“Sereis minhas testemunhas”: o versículo dos Atos dos Apóstolos é o lema da visita do Papa a Uganda, segunda etapa de sua viagem à África, para recordar os 50 anos da canonização de 22 mártires ugandenses.
Francisco chegará a Entebbe, sede administrativa do país, na sexta-feira (27/11), onde realizará a visita de cortesia ao Presidente, Yoweri Museveni, e encontrará as autoridades de Uganda e o corpo diplomático.
De Campala, o enviado da Rádio Vaticano Filomeno Lopes narra a expectativa para a chegada do Pontífice:
Papa Francisco, o profeta da virtude do viver simples e da vida simples. É um dos tantos títulos que apareceram nesta quarta-feira, dia 25 de novembro, no Jornal “New Vision”, um dos dois maiores jornais do Uganda.
O país, em plena campanha eleitoral, com os seus altos e baixos e nos limites das suas possibilidades, se prepara da melhor forma possivel para receber o Papa Francisco, o terceiro Pontífice a visitar a terra dos mártires africanos, após o Papa Paulo VI, em 1969 e João Paulo II em 1993.
Não falta, obviamente, o alerta para com a segurança do Papa e dos fiéis e peregrinos do Uganda, mas também dos fiéis e peregrinos provenientes dos diversos países que compõem o mosaico da Comunidade dos Países da Região da África do Leste e do COMESA.
“Estamos mentalmente e fisicamente preparados”, disse-nos Dom John Baptist Kauta, Secretário-Geral da Conferência Episcopal do Uganda, um dos coordenadores do evento.
“Estamos prontos para receber a sua benção e ouvir as suas palavras de conforto”, disse-nos por sua vez, a Irmã Theresa d’Avila Bsamera, Responsável do Centro Nalukolongo, um centro de assistência aos aflitos que Francisco encontrará aqui durante a sua viagem apostólica.
Finalmente, as expectativas para que o Papa, tal como já aconteceu na vizinha Quênia, traga para o povo ugandense em particular e para os povos africanos de modo geral, a mesma mensagem da necessidade da construção de um clima de paz, de harmonia, de reconciliação e de concórdia entre os povos e nações deste continente berço da humanidade e pulmão espiritual da humnidade, disse o Arcebispo Dom John Baptis Odama, Presidente da Conferência Episcopal ugandense, citando o documento “Africae Munus” do Papa Bento XVI.
Do resto, é o corre corre da vida quotidiana aqui em Campala. O corre corre caraterístico de todas as grandes cidades africanas.
Da capital ugandense Campala para a Rádio Vaticano, Filomeno Lopes.
Fonte: Rádio Vaticano