O Papa Francisco tem impressionado pela firmeza com que tem abordado os problemas mundiais num momento da História no qual novos acontecimentos estão a exigir uma orientação segura. Ele tem denunciado o comércio da armas e o perigo, sobretudo, das armas nucleares.
Tem apelado pela justa utilização dos recursos naturais e por uma justa distribuição das riquezas. Oferece diretrizes visando uma paz durável entre todos os povos.
Num palavra tem diagnosticado as necessidades hodiernas e apresentado soluções sábias e oportunas.
Assim sendo, sua corajosa viagem à África num momento no qual as turbulências dos terroristas têm causado distúrbios em vários países, chama ainda mais atenção.
A mensagem de paz que o Papa transmitirá levará por certo a que não se utilize o nome de Deus para justificar a violência. Estão vivas nesta região as imagens lamentáveis dos 147 estudantes mortos no ataque contra a Universidade da Garissa. feito pelos muçulmanos dia . 2 de abril deste ano. Fraternidade e solidariedade é que está faltando por toda parte.
O Pontífice deseja inculcar o combate, isto sim, à pobreza, à exclusão social para que haja para todos uma vida digna de seres humanos. É preciso por isto ir além das divisões também entre os Centros-africanos. Isto encorajará as ONGS e todos os outros organismos da comunidade internacional numa ajuda efetiva aos que sofrem e necessitam de um ajutório imediato curando as feridas da miséria.
Qual outro Francisco de Assis o Papa que ostenta o nome daquele que se imolou pelo próximo estará evangelizando no pleno sentido da palavra, apontando horizontes mais fulgentes e lançando sementes de esperança.
Torna-se assim o Papa um exemplo vivo para os líderes mundiais para que se interessem de fato por aqueles que sofrem e precisam de uma luz no fim do túnel das incongruências humanas. Cumpre a todos os católicos orarem ardentemente para que os anseios do Papa se concretizem e os frutos desta visita sejam abundantes e permanentes A intolerância será vencida, a fé há de ser fortificada, o sadio ecumenismo se firmará. Os missionários terão mais ânimo ainda para seu trabalho apostólico e a Igreja nesta região fará Cristo ainda mais conhecido e amado.
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos.