66 anos da CNBB: celebração destaca voluntariado

No próximo dia 14 de outubro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) completa mais um ano de história. Para este ano de 2018, o voluntariado será o mote principal das atividades de celebração.

Responsável por colaborar com o secretário-geral na coordenação do Secretariado Geral da CNBB, o subsecretário adjunto geral da entidade, padre Antônio Silva da Paixão, afirma que, na CNBB Matriz, como é chamada a sede em Brasília, o desejo é tornar visível o símbolo do trabalho mais importante da Conferência: “servir os mais pobres, voluntariamente, como Jesus nos ensinou”. A intenção é “lembrar que o ponto mais alto da nossa realização profissional é o VOLUNTARIADO: oferecer de graça aos mais necessitados o que de melhor nossa experiência conquistou”.

Com o tema “Perseverança, Mansidão e Firmeza”, a solenidade de celebração acontecerá na sede do projeto social da CNBB “Correndo atrás de um Sonho”, no Incra 08, em Brazlândia (DF), no dia do aniversário da entidade, domingo, 14 de outubro.

A comemoração terá início com uma corrida de 6km, que contará com 400 atletas. As inscrições serão abertas em breve e serão pedidos 5kg de alimento não perecível (exceto sal e fubá).

Após a corrida, haverá a Missa e um almoço comemorativo para os colaboradores da matriz. Além disso, será exibido um documentário sobre o projeto social desenvolvido pelo Secretariado Geral da Conferência. As atividades serão encerradas com a inauguração da pedra fundamental da construção da sede oficial do Projeto “Correndo atrás de um Sonho”.

Para a festa, o tema escolhido tem sido trabalhado com os colaboradores da CNBB Matriz e estampará uma camiseta comemorativa com um desenho escolhido por meio de concurso interno entre os funcionários. O desenho apresentado pela colaboradora da Secretaria Técnica da entidade Débora de Sá foi o escolhido.

O material apresenta um pé de Ipê amarelo, como um exemplar que marca a sede nacional da CNBB. Débora recorda que a árvore é símbolo da capital do país, Brasília, local que acolheu o sonho de dom Helder Câmara, após seu início no Rio de Janeiro.

“Por sorte temos um ipê Amarelo no jardim da sede e que quando está florido encanta a todos os que trabalham e os visitantes que por ali passam. Foi dessa memória afetiva tão marcante que partiu minha ideia de arte”, explica Débora.

Sobre as três palavras que estão no lema escolhido para esta data, a colaboradora explica a presença dos termos em torno do desenho. A palavra mansidão está entre as flores, “porque a árvore perde todas as suas folhas em determinada época do ano para, pacientemente, poder vir sua imponente e espetacular floração. A exemplo dela, que as dificuldades atuais não nos roubem a mansidão de esperar por dias melhores para nós e para nosso país”.

perseverança está relacionada ao ato de nunca desistir. “A palavra está dividida pelo tronco da árvore na arte para nos dar a ideia que é possível ultrapassar obstáculos e mesmo com dificuldade persistir e prosseguir com fé e esperança sempre”, acredita.

A firmeza está relacionada à estabilidade e à força da árvore, que vêm de suas raízes. “É isso que a CNBB vive nesses 66 anos, a firmeza e o alicerce de ser a voz dos menos favorecidos em um mundo de dificuldades”, pontua.

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